Sempre nos questionam se está próximo o fim dos jornais impressos. Em resposta informamos que por pertencermos à família ligada por gerações à arte gráfica e a imprensa jornalística, há décadas ouvimos tal questionamento. Muitos falavam que com a chegada da internet o jornalismo impresso estava com seus dias contados, porém o tempo passa e apesar dos custos, a imprensa escrita frente a todas adversidades permanece como a mais tradicional e completa fonte de informação.

 

Obviamente que para sobreviver em tal cenário e para não ficarem com notícias ultrapassadas, os jornais têm que ter um “plus”, um diferencial que é a qualidade e a credibilidade das informações, diferentemente das publicações nas redes sociais que, por vezes, não possuem a credibilidade necessária, pois sequer temos a certeza de que quem postou a informação é aquela pessoa mesmo, e notícias extremamente reduzidas que mal dá para situar a notícia vinculada.

 

A qualidade da informação passa pela ousadia do jornal ao divulgar notícias exclusivas, ou seja, as informações investigativas sempre saíram na frente para posteriormente serem divulgadas e multiplicadas na internet, bastando citar os casos das investigações do Mensalão e da Lava-Jato. Isso é fato inconteste. Sem falsa modéstia, nós nos orgulhamos de nesses 20 anos de atividade e perto de completarmos a marca de 1000 artigos publicados, termos publicado notícias que somente saíram nos programas televisivos à noite (quando nossa coluna era publicada aos domingos).

 

Todos nós ficamos tristes com a informação de encerramento de atividades de empresa jornalística de longa data, porém cada caso é um caso e temos a certeza de que pelas notícias em primeira mão, pela qualidade das informações prestadas, pelo diferencial jornalístico, por ficar expresso e responder pelas informações prestadas e, principalmente pelo idealismo de quem conduz tal atividade de grande importância para a vida em sociedade, os jornais ainda permanecerão em atividade por longo tempo. Isso é fato!

 

Tempestade?: Nuvens negras rondam o paço municipal e o ano de 2018 promete ser “agitado”. Há um ditado que diz: “Prudência e caldo de galinha não fazem mal a ninguém”, ou seja, ninguém é tão conhecedor de tudo que não necessita de pelo menos ouvir orientações para a prática de atos administrativos que poderão redundar em problemas futuros. Humildade é sempre bem vinda. Cuidado!