Conheça as cinco vítimas da tragédia no Pq. Universitário


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Eduardo Brandão, Henrique Pini Maniglia, João Moura Mattos, Eduardo Raymundo e Gustavo Nascimento
Eduardo Brandão, Henrique Pini Maniglia, João Moura Mattos, Eduardo Raymundo e Gustavo Nascimento

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“Cena triste e inesquecível”, diz caseiro que ajudou
Ainda tentando entender o que aconteceu, o caseiro Ilson de Souza, morador das proximidades do local do acidente, no Parque Universitário, tenta retomar a rotina depois da fatalidade. Ele foi uma das pessoas que estiveram no local, minutos depois da tragédia, e prestou assistência. Também recolheu pedaços da BMW que ficaram pelo pasto. Ao Comércio, contou como foram os minutos seguintes à tragédia. Confira a entrevista logo abaixo: 
 
Como o senhor soube do acidente?
Eu ouvi um barulho de batida e estranhei, mas ainda assim permaneci em casa. O que me chamou atenção foi que, poucos minutos depois, começou um barulho de sirenes e percebi que era algo sério. Subi pela propriedade e, quando cheguei no pasto, havia um carro e muita gente ao redor. 
 
Assim que se aproximou, o que conseguiu ver?
Não vi os dois jovens que sobreviveram, pois foram socorridos rapidamente. O outro, que morreu depois, também foi levado pelas ambulâncias. Estavam ali dois dos garotos mortos e uma cena muito triste, emocionante. O carro estava repleto de sangue e completamente destruído. Assustei. Foi algo inesquecível e muito ruim.
 
O que ficou no cenário da tragédia?
Ficaram pedaços do carro, depois que o guincho veio buscá-lo. Tirei de lá para evitar que alguém pegasse. Muitos pessoas têm vindo até aqui. Todo mundo quer entender como foi essa tragédia.
 

Mortes geram comoção também nas redes sociais
Franca está de luto. Essa frase define como está a cidade após a tragédia que vitimou os jovens estudantess.
 
Para mostrar apoio às famílias das vítimas da fatalidade no Parque Universitário, internautas estão circulando uma imagem de “luto” e apoio nas redes sociais Instagram e Facebook. Nessa última, a comoção tem sido mais visível desde o primeiro instante em que as mortes foram divulgadas.
 
Entre os comentários, está o de Ricardo Petri, que abordou o sofrimento das famílias. “Como pai, fico com o coração estraçalhado diante de tamanha tristeza. Não há como imaginar a dor”, escreveu.
 
Uma amiga da família de João, Marina David, falou com carinho sobre o estudante de Engenharia Civil. “Meu coração chora. Não há palavras para descrever o garoto de ouro que você era.” Bruno Maxwell, por sua vez, destacou o esforço de médicos na tragédia. “Estava no hospital e vi de perto o sofrimento da família e o desespero dos médicos e enfermeiros.” 
 
Após os três sepultamentos, ocorridos no final da tarde de domingo, a leitora Ana Marangoni definiu com pesar este domingo. “Agora chove e faz silêncio.”

Manifestação
No final da tarde de ontem, a empresária Miryam Bittar, mãe de João, fez uma publicação no Facebook sobre a morte do filho. “(...) Seu tempo aqui foi curto demais, infelizmente! Mas quero agradecer a Deus por ter me dado você como filho para cuidar aqui na Terra. Vá em paz com seus grandes e inseparáveis amigos”.

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