País do futuro

Desde criança sempre ouvimos dizer que o Brasil era o “País do Futuro”, porém o tempo passa e nada da chegada desse futuro!

05/12/2017 | Tempo de leitura: 2 min

Desde criança sempre ouvimos dizer que o Brasil era o “País do Futuro”, porém o tempo passa e nada da chegada desse futuro! Na verdade sabemos que não é possível mexer no passado, podemos modificar um pouco o presente, mas certamente temos condições de construir um futuro melhor para nosso país.
 
Décadas atrás, quando trabalhava com exportação de calçados, sempre ouvia dos importadores que nos visitavam a seguinte frase: Em um país como esse, como é que vocês conseguem ser tão pobres? Realmente temos um país de dimensões continentais, um povo extraordinário, recursos naturais, uma posição geográfica privilegiada, mais de oito mil quilômetros de costa marítima etc. Como é possível que um país tão “rico” em vários aspectos, não consegue crescer, continuando década após década na mesma estagnação.
 
Sempre comentamos em aulas e palestras que precisamos de mudanças de atitudes, pois a burocracia não ajuda ninguém e o governo se “mete” em tudo e não resolve nada. Nessas palestras comentamos também que precisamos simplificar e fazer com que esse país seja dos brasileiros e não do governo, pois há uma inversão histórica e um engodo que foi passado a todos nós brasileiros, pois a Constituição Federal de 1988, que é um documento político e não tem nada de cidadã, escrita que foi por políticos que se perpetuaram no Poder, quando deveria ter sido escrita por cidadãos proibidos de se candidatarem, os políticos da época disseram que a Constituição tinha por base a democracia americana, porém ao afirmar que o Poder emana do povo e será exercido através de seus representantes eleitos, entra em choque com a Constituição Americana escrita há mais de duzentos anos, que quando promulgada por George Washington, o mesmo disse: “Este é um documento para proteger os cidadãos contra o poder do Estado”. A nossa Constituição, redigida por políticos, faz exatamente o oposto, colocando o governo a limitar os direitos dos cidadãos, burocratizando cada vez mais é por isso que não crescemos economicamente.
 
Pensamos que é chegado o momento de trabalharmos para criar uma infra-estrutura básica de produção de cidadãos, para um projeto de longo prazo.
 
Moradores de rua: Que cada órgão mantenha-se na sua competência. Somente o Poder Judiciário possui jurisdição para determinar ou não alguma conduta. A Prefeitura tem a incumbência de manter os bens públicos livre de entulhos. Quem quiser barrar a retirada, seja quem for, pela isonomia que igualmente ingresse na Justiça. Estão abrindo precedente muito perigoso, que depois será de difícil reversão.
 
Toninho Menezes
Advogado e Professor Universitário
toninhomenezes16@gmail.com

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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