As duas faces do medo

O medo é um sentimento paralisante e muito incômodo. Não deve ser alimentado, especialmente quando ele vem acompanhado de traumas que interfere no bom andamento de nossa vida.

19/11/2017 | Tempo de leitura: 2 min

Tu os pões em medo, Senhor, para que saibam as nações que são constituídas por meros homens mortais
Salmos. 9.20
 
O medo é um sentimento paralisante e muito incômodo. Não deve ser alimentado, especialmente quando ele vem acompanhado de traumas que interfere no bom andamento de nossa vida.  É um defeito grave, que estrangula na nascente, muitos projetos. Porém, há outro lado deste sentimento, que gostaria de considerar junto do amado leitor. O medo, se bem administrado, em certas circunstâncias nos oferece uma vantagem enorme. Ele acaba com a valentia descabida. Assusta quem sem razão alguma, se sente exageradamente forte. Então, visto por este ângulo, o medo não faz estragos, pelo contrário, faz reparos. A terapia do medo põe por terra a soberba, equilibra a coragem exagerada, destrói planos diabólicos, gera o Temor do Senhor e traz o homem para perto de Deus.
 
Nosso objetivo aqui, não é fazer apologia ao medo. Pelo contrário, devemos admitir que existem pessoas que são doentes e trazem consigo traumas emocionais, que os dominam em todas as atividades da vida. Este tipo de medo deve ser combatido a todo custo, porque ele torna inviável a normalidade da vida. O que na verdade desejo é que o homem se volte para Deus, pois somente Ele pode leva-nos a tirar vantagem do medo.  Diz um pensador que: “o homem civilizado é psicologicamente doente, e quanto mais se torna culto e civilizado, mais doente fica, pois procura sentir-se à vontade no mundo, sem levar Deus em consideração”. A Bíblia diz que o mundo jaz no maligno, não obstante todos os dias nos depararmos com crescente onda de violência. Mas pergunto: Quem morre mais cedo, os medrosos ou os corajosos? Aquele que não tem medo da velocidade, das drogas, do álcool, das noitadas, das extravagâncias e etc... Ou aqueles que são mais cuidadosos e que não vivem dando sopa ao azar.  É verdade que neste contexto de violência, alguns inocentes acabam sofrendo por causa dos injustos. Mas a grande maioria são vitimas de seus próprios exageros. Portanto, Não sejamos demasiadamente medrosos, mas também não sejamos descomedidamente corajosos.
 
Deus vos abençoe.
 
Pastor Isaac Ribeiro
Presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus/Franca - Ministério Missão –pr.isaac@uol.com.br

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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