Amanhã (quarta-feira) teremos a votação na Câmara dos Deputados sobre o arquivamento ou prosseguimento das denúncias contra o presidente Temer e dois de seus ministros. A oposição não possui votos suficientes para o prosseguimento das investigações e, dessa forma, somente conseguirá, se bem articulada, protelar, ou seja, obstruir os trabalhos por curtos períodos. Enquanto isso, em razão da “troca de favores” o governo terá mais ou menos 260 votos favoráveis ao presidente Temer. O problema é que superada tal votação, o governo já sinaliza um novo “pacote de maldades” contra os cidadãos, tais como nova alíquota para o imposto de renda, aumento dos combustíveis, reforma da previdência baseada em números duvidosos etc. E vamos lá Brasil, pois não há nada a “Temer”!!
INSEGURANÇA: Conversando com amigos que já tiveram suas propriedades invadidas por bandidos, ficamos estarrecidos ao ouvir que muitas pessoas já saem de casa preparadas para serem vitimas de crimes: nas ruas levam certa quantia em dinheiro separados para os bandidos; e já deixam suas casas com as portas e vidros tipo blindex destrancados, pois assim se forem visitados pelos “amigos do alheio”, pelo menos não terão que gastar com as reposições e consertos. Isso é inadmissível, ou seja, a aceitação de que o Estado não consegue nos dar segurança. Enquanto isso, nossas autoridades dizem que os índices de criminalidade caíram. O que caiu foi a credibilidade de nossos governantes, assim muitos cidadãos sequer registram boletins de ocorrências, pois sabem que, apesar da boa vontade de nossos policiais civis e militares, o Estado não lhes dá condições salariais e materiais dignas para exercerem seus trabalhos. Basta ver que delegacias (no significado correto da palavra) inexistem em pequenos municípios e em outros locais prédios são locados pelos municípios, equipamentos e materiais do dia a dia, por vezes, são doados por particulares. Isso é investir em segurança, como afirmam os políticos?
DIA DO AVIADOR: Comemorada ontem, em razão de nossa afinidade e o prazer de voar por voar, é data que não podemos deixar passar em branco. Em país de dimensão continental como é o Brasil, a aviação sempre foi questão de integração nacional. Pena que o Estado brasileiro, após o período de governo militar, tenha deixado de investir principalmente na infraestrutura de solo para segurança de vôo e igualmente consegue através de suas estatais e concessionárias de aeroportos deixarem os valores das passagens muito elevados para o padrão de vida dos brasileiros. Independentemente das questões políticas, Parabéns a todos aqueles que gostam de ter um pouco de ar entre eles e a terra firme!
Toninho Menezes
Advogado e Professor Universitário
toninhomenezes16@gmail.com
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