Esfinges


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Quando nos encontramos diante de uma  pessoa  cujo rosto  não demonstra emoção dizemos que ela é uma “esfinge”. Ou seja, a gente não consegue  compreendê-la. Mas... o que é uma esfinge? Ou melhor, o que são? Esfinges são criaturas de ficção, criadas antigamente pela imaginação de  povos  que buscavam explicação para muitas coisas que não compreendiam através da razão. Elas eram  personagens mitológicas.
 
Os egípcios tinham suas esfinges. Os gregos também. As esfinges da mitologia egípcia eram criaturas com  corpo de leão e cabeça de gente, geralmente a de um faraó, chefe maior do povo. Eram adoradas pela população e vistas como guardiãs dos templos. As da mitologia grega eram malvadas e tinham pernas de leão, asas de pássaro, rosto de mulher. Elas sempre testavam as pessoas com um enigma. Quem não acertasse a resposta era devorado pelo monstro.
 
De acordo com uma lenda grega, os deuses Hera e Ares enviaram uma esfinge para a Grécia, onde ficou responsável por testar os viajantes com seus  enigmas. Um deles era: “Que criatura anda com quatro pernas pela manhã, duas pernas à tarde, três pernas ao anoitecer?” Será que você sabe a resposta? Pois ela é bem simples: “O ser humano”. Quando bebê,  o homem usa pernas e braços para gatinhar e se locomover. Adulto, utiliza apenas as pernas. Já idoso, necessita em geral de uma terceira perna, a muleta, pois muitas vezes tem dificuldades para andar. 
 
A mais conhecida das esfinges é a de Gizé, no Egito. Ela ficou famosa por ter perdido o nariz. Está cercada por mistérios e é gigante: tem 20 metros de altura, 6 de largura, 57 de comprimento.  Foi erguida durante o reinado do faraó Quéfrem, entre 2250 e 2494 antes de Cristo. O rosto teria sido inspirado no deste faraó. A pirâmide de Gizzé está bem perto da pirâmide que guarda  o corpo de Quéfrem. Assim, é como se a esfinge estivesse guardando o faraó morto. 
 
Quanto ao nariz quebrado, ninguém até hoje descobriu a razão. Uma das hipóteses é a de que ele tenha sido arrancado por balas de canhão durante a Primeira Guerra Mundial, durante a invasão do Egito. 
 
Uma lenda interessante diz que por volta do ano 1400 (antes de Cristo), a areia enterrou a esfinge de Gizé até seu pescoço. Um  viajante  que por ali passava, deitou-se ao lado  e dormiu. Sonhou  então que a esfinge lhe pedia que retirasse toda a areia de cima dela.  Se tal fosse feito, ela transformaria  o viajante em faraó. Pois assim aconteceu, e o príncipe se transformou no faraó Tutmós IV.   Entre as patas da esfinge há uma inscrição com esta história. 

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