Início da Francal divide opiniões entre empresários


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Movimentação em um dos corredores da Francal, em SP, no fim da tarde dessa segunda-feira
Movimentação em um dos corredores da Francal, em SP, no fim da tarde dessa segunda-feira
As atenções do setor calçadista seguem voltadas para o Expo Center Norte, em São Paulo, onde acontece a 49ª Francal (Feira Internacional da Moda em Calçados e Acessórios). A feira foi aberta domingo e continua até amanhã com o desafio de confirmar os resultados positivos verificados no começo do ano e impulsionar as vendas no segundo semestre.
 
Após três décadas sendo realizada no Anhembi, a Francal mudou para novo endereço este ano com menos espaço, mas com mais praticidade e conforto. A direção apostou em um formato inovador, aliando negócios, palestras, exposições e desfiles, para tornar a feira mais eficiente.
 
Não houve uma solenidade oficial de abertura. Um painel com especialistas, dirigentes da Francal e da Abicalçados (Associação Brasileira das Indústrias de Calçados), mediado pela jornalista Carla Vilhena (Rede Globo), marcou o começo da feira.
 
Pela primeira vez em muitos anos, a abertura da principal feira calçadista do País não contou com a presença do governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), o mesmo acontecendo com o prefeito da cidade anfitriã, João Dória (PSDB). Franca foi representada pelo prefeito Gilson de Souza (DEM), pelos vereadores Tony Hill (PSDB), Claudinei da Rocha (PSB), Pastor Otávio (PTB) e Corrêa Neves Júnior (PSD), além da secretária de Desenvolvimento, Flávia Lancha. 
 
A atriz Giovanna Antonelli e a apresentadora Ticiane Pinheiro, o ator Júlio Rocha e o apresentador Milton Neves visitaram estandes de empresas, das quais são contratados para fazer propaganda dos produtos.
 
No domingo, a Francal registrou um movimento regular. Ontem, os corredores e estandes estiveram cheios e o bom humor dos empresários era mais visível. José Luiz Granero, dono da Calvest, defendeu uma mudança no calendário da feira. “No domingo, a visitação foi fraca. O mesmo erro que a Couromoda cometeu em janeiro, a Francal também cometeu agora, de abrir a feira num domingo. Espero que isso seja revisto no próximo ano. Hoje (ontem), estamos realizando grandes negócios e estou satisfeito. A feira é uma grande vitrine da coleção e acho que vamos ter um excelente segundo semestre.”
 
Paulo Geminiano, da Cotton & Co, que expõe no estande coletivo Moda Franca, aprovou os dois primeiros dias da feira. “Foi muito bom para nós. Fomos surpreendidos positivamente, inclusive, no domingo quando recebemos muitos clientes de São Paulo e das cidades próximas.” 
 
Também do espaço Moda Franca, Paulo Mazuque, da Mazuque, esperava um pouco mais da feira. “Está razoável, um pouco fraco. No domingo foi um pouco melhor do que hoje (ontem). Esperamos que as coisas mudem até o final.”

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