Buraco de minhoca


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Cientistas afirmam que o Universo é formado por múltiplos universos que se interpenetram, comunicam-se reciprocamente e são dimensões diferentes entre si. Aos pontos de contato dão o nome de “buracos de minhoca”, embora muito ainda falte para desatá-los de simples hipóteses. 
 
De outra parte, emergem filósofos e pensadores aventando a possibilidade de os nossos mortos serem conduzidos para uma ou outra dessas dimensões, segundo os seus graus de evolução, acreditando que as comunicações entre nós e eles se deem através de tais “buracos de minhoca”.
 
Nós, espíritas, jamais tivemos dúvida da existência de dimensões interpenetradas, porque temos a confirmação dessa realidade justamente no fato de o mesmo espaço ocupado por corpos sólidos (também o aparentemente vazio), se preencher de vivos e “mortos”. Um espírito não precisa pedir licença para trespassar uma parede, assim como os encarnados não têm necessidade de pedir para ocupar os espaços demandados pelos espíritos.
 
A pluralidade dos mundos habitados, segundo ensina a Doutrina Espírita, não se refere apenas à infinita quantidade de planetas espalhados pelo Universo sem fim, mas também aos espaços que, de vazios, só têm a aparência. Assim, é igualmente infinita a pluralidade de dimensões habitadas, porque infinita é a quantidade de níveis que separa o bruto do angélico. 
 
“Buraco de minhoca” ou mediunidade, o que mais nos deveria excitar a inteligência é que o psiquismo é o fator que intercambia a comunicação entre o Aquém e o Além e vice-versa. 
 
Felipe Salomão
Bacharel em Ciências Sociais, diretor do Instituto de Divulgação Espírita de Franca

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