Cuidado com o poder

Mas, havendo-se já fortificado, exaltou-se o seu coração até se corromper; e transgrediu contra o Senhor Deus, porque entrou no templo

11/06/2017 | Tempo de leitura: 2 min

Mas, havendo-se já fortificado, exaltou-se o seu coração até se corromper; e transgrediu contra o Senhor Deus, porque entrou no templo do Senhor para queimar incenso no altar do incenso
II Crônicas 26.16
 
Uzias foi um dos mais prósperos reis da história de Israel, no período em que as doze tribos estavam divididas, dando origem aos reinos do norte e do sul. As tribos do norte passaram ter por capital Samaria, as do sul, Jerusalém. Como a monarquia estava em evidência naquela época, Uzias subiu ao trono quando tinha dezesseis anos, substituindo seu pai Amazias, e reinou 55 anos em Jerusalém. Foi considerado um bom rei por ter feito voltar à antiga glória de Judá, quando Davi e Salomão reinaram. Mas, infelizmente este grande rei não é lembrado por suas grandes realizações, e sim pela sua queda e morte, vítima de lepra. (II Cr. 26.16-23). Ao ser repreendido pelo Sacerdote da época, por nome Azarias, dizendo que aquele ofício não era dele, indignou-se de tal maneira que partiu para cima do Sacerdote tendo o incensário na sua mão para queimar incenso. Na mesma hora ficou leproso, e foi tirado dentre os demais.
 
Esse episódio demonstra que é preciso muito cuidado, quando estamos no exercício do poder. Acontece que quando se dá brecha, o diabo se aproveita da fraqueza da personalidade de certas pessoas, e incita-as a julgarem-se grandes demais, a ponto de extrapolarem suas ações, agindo de modo ilegítimo, e contra a vontade de Deus. Olhando para os dias de hoje, percebemos que a semelhança de Uzias, muitos líderes tem comprometido seus lideranças por perderem a humildade, e embriagados pelo poder, passam a pensar e agirem como se fossem de uma classe superior de seres humanos. O exemplo do Rei Uzias, deve ser visto como advertência para todas as autoridades sejam elas, de caráter religioso, político, jurídico, etc. É muito importante que todos aqueles que estão em eminência, tenham consciência de que o poder que lhe sustenta não é o poder pessoal, e sim o poder do cargo, e todos sabemos que cargo a pessoa pode perdê-lo com facilidade. Basta começar a agir em desacordo com as funções do cargo. 
 
Deus nos ajude.
 
Pastor Isaac Ribeiro
Presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus/Franca - Ministério Missão –pr.isaac@uol.com.br

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