
Paulo César Lopes, ex-integrante do conjunto Art Negra (grupo de samba e pagode criado em Franca), morreu aos 55 anos, na manhã de terça-feira (6), por volta das 5h30. O músico teve complicações com dores e mal estar e precisou ser encaminhado para o Hospital do Câncer. Ele lutava contra um tumor no pâncreas e no fígado.
Há sete anos, o músico ficou viúvo de Cristina Lopes. A esposa também era empresária responsável pelo Art Negra.
O grupo de pagode Art Negra foi fundado por Paulo – que era pandeirista – ao lado de seu amigo Arnaldo Oliveira. O conjunto tem mais de 25 anos de história e já se apresentou na região, Sul de Minas e realizou aberturas de shows de grupos famosos como Revelação e Os Travessos.
O amigo de Paulo, Arnaldo, que considera o músico como irmão, conta que após o falecimento de Cristina, Paulo ficou muito triste e se afastou do grupo e da música, posteriormente passou a ter problemas de saúde. Arnaldo lembra que apesar de o amigo ter deixado o conjunto, os dois continuaram a amizade. A relação têm um forte laço afetivo. Arnaldo explica que Paulo e Cristina o ajudou a criar os dois filhos, Nayara e Érico, que atualmente é o baterista da banda Lemon. O amigo diz que sempre vai ser grato ao casal. “No velório, todos os amigos do grupo estavam reunidos e a gente pediu a Deus para que receba o Paulo de braços abertos. Quem sabe um dia se encontre? Mas, agora desejamos que ele seja feliz nesse novo lugar que ele está”, disse Arnaldo emocionado.
Paulo e Cristina não tiveram filhos, e após o falecimento da esposa, o músico não se casou. Ele era o mais velho de cinco irmãos, mas dois faleceram em um acidente. Paulo deixou duas irmãs: Marli e Sueli Lopes.
Sueli conta que Paulo sempre esteve envolvido com a música, apesar de trabalhar com sapato e fazer trabalhos como pespontador.
O artista foi velado no São Vicente e enterrado nesta quinta-feira (8) no Cemitério Santo Agostinho.
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