Exaltado pela obediência

Quem conhece a história deste homem, sabe o quanto almejou ter um filho e todas as tribulações que enfrentou desde a promessa de Deus

26/03/2017 | Tempo de leitura: 2 min

Agora sei que temes a Deus e não me negaste o teu filho, o teu único
Gêneses 22.12
 
Quem conhece a história deste homem, sabe o quanto almejou ter um filho e todas as tribulações que enfrentou desde a promessa de Deus, de faze-lo pai de uma grande nação. Setenta e cinco anos, era a sua idade, quando Deus fez a promessa. Teve que esperar vinte quatro anos para ver cumprida a promessa de Deus. mas aos cem anos tomou em seus braços o filho tão esperado. Seu nome era Isaque. Imagine a felicidade daquele casal de velhos tendo o privilégio de ter uma criança prometida por Deus em casa. Contudo, o mais difícil estava por vir. Quando Abraão e sua esposa Sara, já bem velhos, desfrutava a fase mais bonita de suas vidas, ao lado de Isaque, chega Deus para Abraão e faz o seguinte pedido: “Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas que eu te direi” ( Gênesis 22.2). Ah! Que pedido difícil de atender! Mas é aí que Abraão prova, porque é considerado o pai na fé.
 
Sem questionar a Deus, pega o garoto, alguns empregados e tudo o que precisava para o sacrifício e ruma para o lugar determinado por Deus. Nem uma palavra de queixa ou desesperança durante a jornada, apenas a pergunta do filho — “Pai, onde está o cordeiro para o holocausto?” (v 7) — e a resposta que ecoa pelos séculos como a maior prova de uma fé inabalável diante de quaisquer circunstâncias — “O Senhor proverá meu filho.” (v. 8). A sua fé era tão grande que, segundo a Bíblia, Abraão tinha a convicção de que até das cinzas Deus poderia ressuscitar Isaque. O final da história, você conhece. Toda aquela situação era apenas um teste de fidelidade e ele passou no teste. Assim tornou-se Abraão por excelência o “pai da fé” e na sua descendência tornaram-se benditas todas as nações. Assim como o Moriá de Abraão, grandes provações erguem-se à nossa frente enquanto fazemos à jornada da vida e quantas vezes não lamentamos e choramos questionando o porquê da ordem de subir tais montes, se o Senhor sabe que a empreitada 
é árdua demais para nós e talvez não consigamos fazê-la? Antes de vermos, tocarmos e segurarmos o cordeiro, questionamos a ordem de subir, como pessoas que professam, mas não provam a fé no Altíssimo. Queremos sim, ser a bênção e o exemplo que Abraão foi, mas não temos disposição para subir o “moriá” da obediência, da fé e da doação de tudo o que somos e temos ao Senhor. No entanto, o cristão fiel sabe que, simultaneamente à subida ao monte, Ele vem com o cordeiro providencial.
 
Deus vos abençoe.
 
Pastor Isaac Ribeiro
Presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus/Franca - Ministério Missão –pr.isaac@uol.com.br

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