O jovem Jheck Brenner de Oliveira, cuja história ganhou o mundo e levantou discussões sobre a eutanásia no Brasil, morreu na última segunda-feira, 27. Ele passou mais de 500 dias internado no hospital São Joaquim, em Franca, e não resistiu.
O garoto era vítima de uma doença degenerativa que, aos poucos, foi paralisando seu corpo;
A morte de Jheck foi confirmada por seus próprios familiares. “Foram 16 anos em uma cama. O Jheck foi um grande guerreiro e cumpriu sua missão na Terra”, disse o irmão, Jhony Oliveira.
O velório do adolescente aconteceu no Cemitério São Agostinho e seu sepultamento foi às 16h30 de segunda-feira, no mesmo local.
O caso
A história de Jheck Brenner de Oliveira foi contada pela primeira vez pelo jornal Comércio da Franca em 2005, quando seu pai, Jeson de Oliveira, contou sua intenção de buscar a eutanásia do filho na Justiça para “não prolongar seu sofrimento”.
Na época, Jheck tinha apenas 4 anos e sua mãe, Rosemara Souza, lutou contra Jeson para que o filho continuasse vivo, ainda que por meio de aparelhos em hospitais e, depois, em sua casa, onde foi montada uma mini-UTI (Unidade de Terapia Intensiva) em razão da repercussão mundial do caso.
Ao fim do “embate”, o pai atendeu às súplicas da mãe e Jheck permaneceu com a família até hoje.
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