Direita crescente

A revista Veja trouxe reportagem sobre o crescimento do nome e da liderança do deputado Jair Bolsonaro em todo o Brasil,

21/02/2017 | Tempo de leitura: 2 min

A revista Veja trouxe reportagem sobre o crescimento do nome e da liderança do deputado Jair Bolsonaro em todo o Brasil, principalmente entre os jovens. A verdade é que o populismo de esquerda perdeu espaço, não conseguindo demonstrar na prática que seu “modelo” atendia aos reclamos da sociedade, pois trocaram seus ideais por projeto de perpetuação no poder, esquecendo-se das bases que o levaram a esse mesmo poder. Enquanto isso o crescimento da extrema direita está em franca ascensão, visto que a sociedade se sente desprotegida e prefere o retorno de política que efetivamente defende os cidadãos de bem e pune aqueles que descumprem as normas de vida em sociedade.
 
Os últimos resultados eleitorais na Europa e na América do Norte demonstram o crescimento do pensamento de extrema direita. Os cidadãos que sempre ouviram “estórias”, nem sempre reais, dos tempos da direita governante, perceberam que os esquerdistas “venderam” para as classes mais sofridas da sociedade soluções impossíveis de se realizar e se manter frente às combalidas economias do estado.
 
Enfim, temos que tomar muito cuidado e a busca do equilíbrio se faz necessária, pois os extremos são as paixões das quais precisamos fugir. Nem sempre as formas extremas são as mais adequadas para avanços em uma sociedade, notadamente quando não há uma rigidez estrutural na mesma. Esperamos que o processo democrático eleitoral seja capaz de reduzir estas tensões.
 
Novo ministro do STF? A sabatina de Alexandre de Moraes ocorrerá hoje no Senado Federal. A polêmica sempre ocorreu em razão do Poder Político dominante no momento da indicação. Tudo faz crer que Alexandre de Moraes terá uma sabatina estafante de mais de dez horas e ao final será aprovado. Em toda a sua história apenas cinco indicações foram rejeitadas para composição do STF, todas no ano de 1894, no governo do marechal Floriano Peixoto.
 
Como pesquisador e analista sempre nos colocamos contrário à indicação política para o STF. Defendemos que a nomeação deveria ser dada por merecimento na carreira jurídica: um juiz ingressaria por concurso público, iria por mérito ascendendo hierarquicamente até chegar ao posto de ministro do STF sem dever nenhum “favor” político a ninguém. Assim teria condições de julgar sem nenhuma “pressão” e tão somente por sua convicção sobre o caso concreto.
Toninho Menezes
Advogado e Professor Universitário
toninhomenezes16@gmail.com
 

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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