Boa sorte prefeito!


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Iniciou-se a administração Gilson de Souza! Independentemente de cores ideológicas partidárias, todos nós que dependemos de Franca para viver, temos que torcer para que a nova equipe de governo consiga traçar novas diretrizes para alcançar os objetivos que nossa cidade almeja. O recado que as eleições trouxeram foi de que os cidadãos querem mudanças e nos anúncios dos nomes da nova equipe, o secretariado nos encheu de expectativas, pois a mudança nos deu esperanças, porém, com todo nosso respeito, nos segundo e terceiros escalões, ressalvando a competência de alguns, com muitos rostos conhecidos de então, pouca coisa mudou.
 
A chamada “governabilidade”, ou seja, os “ajeitos” políticos, onde o novo administrador para ter a maioria dos votos na Câmara Municipal, tem que “oferecer” cargos é o grande problema, pois os nomeados por vezes não têm nenhum comprometimento com o gestor municipal, mal comparece nos locais onde deveria trabalhar. Outros se forem sabatinados, mal conseguiriam responder quais são as principais legislações e as regras mínimas necessárias e inerentes ao serviço público. Que os novos ‘Chefes‘ saibam conduzir suas respectivas áreas e não sejam inocentes administrativamente a ponto de comprometerem as diretrizes traçadas pelo prefeito e seu secretariado. Que aqueles que recebem a nomeação pela vez primeira, não se iludam com os “paparicos”, elogios, convites para festas etc., coisas que massageiam o ego humano, pois tudo é momentâneo e após um período, talvez nem mais sejam lembrados ou cumprimentados pelas ruas.
 
A nova administração precisará conter suas despesas, pois na administração pública municipal há uma inversão: quando existe uma crise econômica e a arrecadação caí, as despesas aumentam, pois os cidadãos que até então estavam inseridos no mercado de trabalho, demitidos passam a depender dos serviços públicos. O mesmo ocorre com a Lei de Responsabilidade Fiscal, pois a arrecadação caindo e os gastos fixos com pessoal permanecendo o percentual autorizado, matematicamente aumenta mesmo sem ter ocorrido nenhuma admissão de pessoal.
 
Senhor Prefeito, não fique somente recebendo as informações que lhes serão repassadas em seu gabinete, antes da tomada de decisão verifique ‘in loco‘ e cheque a veracidade das mesmas. Dinheiro público é sagrado, não pertence a nenhum político ou ocupante de cargo público, ele é da sociedade e para o benefício de todos. Controle os contratos públicos e exija seu cumprimento e, se necessário, aplique as sanções contratuais. Mantenha fora o tal “jeitinho” brasileiro. Se o dinheiro está escasso, a escolha do fundamental é obrigatório. Saúde, educação e segurança estão em primeiro lugar. Que o nosso novo prefeito tenha praticidade, criatividade e animo para o trabalho. Enfim, boa sorte prefeito e equipe!
 
Toninho Menezes
Advogado e Professor Universitário
toninhomenezes16@gmail.com

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