Disse o poeta: “Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a quem se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Ai entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para adiante vai ser diferente”. (Carlos Drumonnd de Andrade, em A Renovação!). O final de ano é maravilhoso, pois colocamos todas as nossas esperanças no ano que se inicia. Pode parecer estranho, mas somos muito francos e nessas datas festivas, quando nos questionam a respeito de nossos pensamentos e entendimentos sobre nossa vida, sempre respondemos que acreditamos sermos espíritos que, para nossa evolução, aceitamos viver uma prova de experiência evolutiva como seres humanos. 

 

Para nós o principal objetivo da vida humana é adquirir conhecimento evoluindo o nosso ser interior, conseguindo distinguir entre o que é permanente e o que é transitório (a vida humana), nos preparando para conseguirmos controlar os sentidos, pois as questões físicas não podem se sobrepor as questões espirituais. Assim, para nós, o objetivo principal de nossa passagem pela vida humana é adquirir conhecimento do nosso ser interior.

 

Dessa forma, acreditamos que nossa maior virtude é o amor, em razão disso sempre, quando temos oportunidade em aulas, palestras, reuniões, artigos etc., pedimos aos nossos irmãos que nunca façam aos outros aquilo que não deseje para você. Hoje em dia, políticos, pesquisadores, estudiosos etc., atribuem várias razões para a falta de paz e segurança no mundo, mas a principal razão é que o ser humano não é capaz de desenvolver o amor interno para com o próximo.

 

Caro amigo leitor que nos prestigia com sua leitura semanal, que no Ano Novo que se inicia, possamos ser portadores da alegria de viver distribuindo palavras de amor, carinho e gratidão por onde passarmos, pois se cada um de nós assim nos comportarmos temos certeza de que ao final do ano que vem, poderemos olhar com mais alegria e dignidade para nossos irmãos. Com certeza sozinhos não mudaremos o mundo, mas com a nossa parcela de contribuição a vida AO nosso redor estará bem melhor do que a do ano que se encerra. Enfim, faça sim suas simpatias e “mandingas”, mas não se esqueça de viver plenamente. Nada adianta vestir-se de branco para a paz, de amarelo para o dinheiro etc., se você mesmo não sabe qual a cor de seu interior, de sua alma. Feliz Ano Novo, com muito amor no coração.

 

Toninho Menezes

Advogado e Professor Universitário

toninhomenezes16@gmail.com