Renas


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A rena é um animal  de grande porte, com chifres, que se reúne em manadas e habita lugares altos. Vive no Canadá, Alaska, Rússia, Escandinávia e, claro, na Lapônia, a terra do Papai Noel.
 
Os lapões e os esquimós, nativos das regiões geladas, empregam as renas  para puxar trenós, e utilizam sua carne, seu leite, seus chifres e sua  pele. Ou seja, dela  tudo aproveitam.
 
Elas possuem cascos flexíveis e largos que lhes permitem, por um lado, andar sobre a neve sem se afundarem e, por outro lado, escavar a neve à procura de comida. Têm os cinco  sentidos muito apurados.
 
A pele é espessa e revestida por duas camadas de pelos, uma mais exterior, de pelos delicados, e outra mais interior, muito densa. A cor varia, podendo ir do branco ao cinzento escuro. 
 
É a única espécie em que os machos e as fêmeas têm chifres. Os das fêmeas são mais pequenos e simples. Os machos utilizam os chifres  para competir com rivais na altura do acasalamento. As fêmeas os usam para proteger as crias dos predadores. Quando uma cria se encontra ameaçada, as fêmeas do grupo ficam em volta, virando os chifres para o predador, numa atitude  de intimidação. Os machos podem ou não participar desta manobra das fêmeas. 
 
As principais fontes de alimentação das renas são bambus, ervas rasteiras e líquenes. Estes animais podem também comer pequenos pássaros e ovos. A rena tem dentes frontais apenas no maxilar inferior.
 
A cada estação  percorrem grandes distâncias para parir as crias.Geralmente a rena é silenciosa, mas seus tendões (tecidos que unem pé e perna) produzem ruídos secos e agudos que podem ser ouvidos a grandes distâncias quando elas viajam em grupos.
 
Desde que as renas se tornaram parte integrante de um  conto de Natal, cada uma das oito  responsáveis por puxar o trenó do Papai Noel possui um nome diferente. De início elas se chamavam “Dasher, Dancer, Prancer, Vixen, Comet, Cupid, Dunder e Blixem”. Assim foram nomeadas na publicação “Uma visita de São Nicolau”, no ano de 1823. Mas após algum tempo, as duas últimas foram trocadas do holandês para o alemão, ficando como “Donner” e “Blitzen”, que significam “Trovão” e “Relâmpago”, respectivamente. O Rudolf surgiu depois.

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