Chapecó tem luto em estádio e protocolo para duplo W.O.


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Os clubes decidiram que ninguém entraria em campo em virtude do acidente aéreo em Medellín
Os clubes decidiram que ninguém entraria em campo em virtude do acidente aéreo em Medellín
Estavam lá o pórtico do Campeonato Brasileiro, placas de publicidade, túnel inflável, bandeiras do Brasil, de Santa Catarina e de Chapecó. As bandeirinhas de escanteio também foram instaladas. Mesmo com o W.O. duplo já previamente anunciado de Chapecoense e Atlético-MG, todos rituais feitos nas partidas foram seguidos no domingo (11), na Arena Condá.
 
O quarteto de arbitragem, porém, não entrou no gramado como já era esperado. O juiz Rodrigo D' Alonso Ferreira, os assistentes Henrique Neu Ribeiro e Johnny Barros de Oliveira e o quarto árbitro Tiago Brender chegaram ao estádio por volta das 14h30 -duas horas e meia antes do horário previsto da partida- e ficaram o tempo inteiro no vestiário do estádio.
 
Por volta das 17h30, a assessoria do time catarinense informou que o quarteto não entraria em campo e que o W.O. estava consolidado.
 
O pedido para que os quatro não entrassem em campo foi da própria CBF, que não queria imagens do local.
 
Além de chegar mais cedo do que era previsto no estádio, o quarteto de arbitragem também optou por deixar o local por um portão que normalmente não é utilizado por eles para desviar da imprensa.
 
Com o W.O. decretado, tanto Chapecoense como Atlético-MG ficam com derrotas por 3 a 0 na última rodada. Os clubes também não deverão ser punidos como adiantou o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva).
 
Os clubes decidiram que ninguém entraria em campo em virtude do acidente aéreo em Medellín, que vitimou 71 pessoas, sendo 19 jogadores e 24 membros da delegação da Chapecoense no último dia 29.
 
CLIMA
O clima deste domingo em Chapecó deixava claro que a cidade vive um luto desde o dia da queda do avião. A camisa da Chapecoense comum nos últimos dias foi pouco vista nas ruas vazias ao redor do estádio.

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