O albatroz é uma ave marinha. Pode parecer deselegante em terra, mas é soberana nos céus. Seu voo é belo. Suas asas, abertas, atingem mais de um metro de uma ponta a outra. De altura tem 75 cm.
A família dos albatrozes comporta diversas espécies, sendo as mais majestosas chamadas gigante, real e de Galápagos. Geralmente fogem ao convívio com outros animais. Espalham-se por praticamente toda a região do Oceano Atlântico e pelo norte do Oceano Pacífico. Alimentam-se de peixes e crustáceos. Ao contrário das gaivotas, não apreciam sobras descartadas pelos tripulantes de embarcações em movimento. Encontram-se atualmente em risco constante de extinção. Das 21 espécies oficialmente registradas pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais, 19 estão sob ameaça concreta.
O albatroz é fiel ao seu par e o relacionamento só chega ao fim com a morte de um dos pássaros. Constrói seu ninho em ilhas distantes, dividindo o local escolhido, às vezes, com pássaros de outras classes.
Seu bico é de grande porte, robusto e afiado, inserido em uma mandíbula superior que apresenta na extremidade o formato de um enorme gancho. É este que apanha animais com os quais se alimenta.
No período da procriação ele se dirige à superfície terrestre e se junta a outros, milhares, pousando em penhascos. Eles põem um ovo a cada ano, e a fêmea permanece posicionada sobre ele ao longo de 65 dias. O filhote leva cerca de um ano para ensaiar os primeiros voos rumo ao oceano.
É curioso observar o sistema de acasalamento entre macho e fêmea. Neste ritual as aves revelam distintas posições e intercalam gestos agressivos e pacificadores, através de movimentos da cabeça e outros trejeitos. A maioria das espécies sobrevive mais de cinquenta anos.
O albatroz é ave reverenciada pelos poetas e respeitada pelos marinheiros, que a veem com jeito supersticioso, acreditando que traga azar quando abatida.
A maioria das espécies sobrevive mais de cinquenta anos.
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