Morreu Dom Diógenes Silva Matthes


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Dom Diógenes Silva Matthes foi sepultado na igreja Catedral às 11 horas do dia 21 de novembro
Dom Diógenes Silva Matthes foi sepultado na igreja Catedral às 11 horas do dia 21 de novembro
Morreu durante o sono, por volta de 5hs horas do dia 20 de novembro, em sua residência tradicional da rua Madre Rita de Jesus em Franca, Dom Diógenes Silva Matthes. O atestado de óbito registrou morte súbita de origem cardíaca.
 
Nasceu em Serrania (MG), filho de Gustavo Orlando Matthes e Aparecida Silva Matthes. Foi ordenado presbítero em 29 de junho de 1957 e nomeado o primeiro bispo da Diocese de Franca, criada em 11 de março de 1971. Foi ordenado em 11 de junho do mesmo ano. O lema episcopal que escolheu foi ’Amados no Senhor’. Em 2017 completaria 60 anos de ordenação sacerdotal.
 
Diógenes conquistou, rapidamente, o agrado dos padres e dos fiéis católicos. Objetivo, determinado, respeitador e sempre disposto a ouvir e a dialogar, tornou-se o norte da Igreja Católica Apostólica Romana na região. Criou, ao longo de seu bispado — e foram 35 anos até se afastar por atingir idade-limite, em 2006 — várias paróquias e movimentos religiosos. 
 
’Foi pastor humilde e acolhedor. Como bispo-emérito, permaneceu residindo em Franca e permitiu que aqueles que o sucederam, preenchessem espaços de acordo com seus próprios perfis’, disse padre José Ricardo Batista Cintra. Ele chama o pastor agora morto de ’bispo de minha história, que me crismou, que me ordenou diácono, com quem trabalhei em seminário e quem me deu a honra de sua amizade’. Era comum encontrar, em textos oficiais do pastor, sua assinatura seguida da expressão ‘o menor de todos’.
 
’Genuína e merecidamente, Dom Diógenes foi o bispo da história da Diocese francana. Sua memória lhe permita recordar fatos sob diversos pontos de vista. A cada ocasião, lá estava ele, a dirimir dúvidas, a nortear decisões do tempo presente com base na história viva da igreja francana, que mantinha em sua mente. Eu o via como um pai, um avô, que sempre se colocava disposto a acolher, ouvir, aconselhar, ganhar e viver amizades genuínas, baseadas no respeito’, disse o padre.
 
Dom Diógenes foi velado na Catedral Sé de Nossa Senhora da Conceição, sede do bispado, para onde acorreram milhares de fieis emocionados no domingo e na segunda-feira, 21. Às 10 horas da segunda, foi celebrada missa de corpo presente e de exéquias, presidida pelo atual bispo francopolitano, Dom Paulo Roberto Belotto e concelebrada por padres da Diocese de Franca, de Ribeirão Preto, de São João da Boa Vista. 
 
Ao final, com serviços da Funerária Tedesco e com a primazia de ter sido o primeiro bispo de Franca, foi sepultado na primeira gaveta de cripta mandada construir pelo vigário geral e pároco da Catedral, Monsenhor José Geraldo Segantin, na ocasião de grande reforma do piso da nave e do altar da igreja, há alguns anos. 

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