A mitologia grega nos encanta com suas muitas histórias. Seus personagens  eram deuses e semideuses que se misturavam a humanos.  Os enredos tinham muitos detalhes. Os lugares podiam ser o Olimpo, onde moravam os deuses, e a Terra, onde habitavam os humanos. .  Destacamos  uma história  curiosa  para contar hoje ao leitor do Clubinho.

 

Ela tem como protagonista o jovem  Prometeu, que era descendente de um dos gigantes Titãs.  Ele descobriu  que o fogo era guardado a sete chaves no Olimpo. Zeus, o maior dos deuses, não permitia que ninguém se aproximasse do lugar onde uma chama brilhava sem nunca se apagar. 

 

Amigo dos humanos,  Prometeu tinha pena deles, que nas noites escuras só podiam contar com a claridade dos relâmpagos para se orientarem. Resolveu roubar uma fagulha e presentear seus amigos.  Prometeu desobedeceu a Zeus e teve de pagar um preço alto.

 

O deus dos deuses descobriu o roubo, mandou que apanhassem Prometeu e o levassem ao alto de uma  grande rocha no Monte Cáucaso. Ali, lugar deserto e escuro, o amigo dos humanos foi acorrentado.  Ninguém o visitava, a não ser uma águia. A mando de Zeus a ave bicava todos os dias o fígado de Prometeu. Quando o fígado estava quase todo consumido, se refazia por inteiro. E lá vinha a ave bicá-lo de novo. A dor era terrível. O castigo interminável.  Durou 30 mil anos. 

 

O Fogo do Olimpo

Os gregos antigos viam no fogo o símbolo da liberdade. Assim, quando Prometeu roubou o fogo guardado por Zeus no Olimpo, e o ofereceu como  presente aos homens, ele garantiu à raça humana sua  independência. Com o fogo em suas mãos, os homens passavam a depender menos dos deuses. Assim, o homem pôde seguir na noite dos tempos com claridade para espantar os animais ferozes, com calor para aquecer seus corpos e cozinhar os alimentos. Aos poucos o homem foi entendendo que o fogo poderia derreter metais e, assim, ele fabricou seus primeiros instrumentos para  arar a terra, cortar a carne da caça, servir como utensílios. Por fim, a descoberta  do fogo representou  ganho enorme para a humanidade, que a  partir de então evoluiu rapidamente. Evoluiu tanto que chegou a inventar o palito de fósforo, uma fagulha do fogo de Zeus que Prometeu deu aos homens, cumprindo promessa que lhes fizera.