Reforma política

Historicamente sempre quando excessos e desmandos políticos são colocados em cheque, anuncia-se ampla reforma política com o intuito

25/10/2016 | Tempo de leitura: 3 min

Historicamente sempre quando excessos e desmandos políticos são colocados em cheque, anuncia-se ampla reforma política com o intuito de desviar foco e, simultaneamente, tentar passar aos cidadãos a ideia de que se toma providências necessárias para que desvios não mais ocorram. Porém, não alteram situações que lhes dão privilégios. Mais uma vez, consta na pauta do plenário do Congresso Nacional, para os próximos dias, discussões e votação em primeiro turno da PEC 36/2016, que trata de temas relacionados à reforma política. 
 
Vemos que cidadãos de bem estão indignados, desanimados, sensação de impotência frente a tantos desmandos mas, não podemos desistir nunca e tentar encontrar forças na busca destas mudanças essenciais para vida harmônica em sociedade, para que, a menos, possamos deixar à futuras gerações, vida ética diferente da que vivemos.
 
É chegado o momento da sociedade apresentar seu projeto de mudanças e exigir que a reforma política seja efetuada nos moldes em que a população anseia, não como políticos profissionais entendem ser melhor para alcançar seus objetivos, principalmente de perpetuação na vida política nacional.
 
Ratificamos alguns pontos essenciais que deveriam ser ponto de partida de reforma política séria: a) eleições intercaladas, ou seja, uma eleição para presidente, governadores e prefeitos e, dois anos após, outra para senadores, deputados e vereadores; b) proibição de eleição por mais de duas vezes, intercalada ou sequencial, para o exercício do mesmo cargo político; e c) para o Poder Executivo, candidatos em chapa completa já constando os principais nomes de sua equipe de governo; não isolados para depois comporem governos através de acordos políticos.
 
A construção de uma nação é feita pelo seu povo. Somos milhões de brasileiros. Juntos, podemos e devemos mudar a visão que o mundo tem de nosso país, que é a de um país onde prevalece corrupção, conforme atestam relatórios da Transparência Internacional.
 
SEGUNDO TURNO DAS ELEIÇÕES: No domingo voltaremos às urnas para escolhermos o futuro prefeito. Estamos sentindo um desânimo eleitoral nunca visto anteriormente. O momento requer reflexões a respeito. Só quem tem interesse direto na eleição de um, ou de outro candidato, estão a se movimentar. A maioria dos cidadãos sequer está acompanhando o desenrolar das campanhas. Para a busca democrática, é um desastre!
 
ACIDENTES COM MOTOCICLETAS: Esse Comércio trouxe, em sua edição de domingo, dados assustadores em relação ao número de acidentes com motos, ocorridos em nossa cidade. Especialistas afirmam que há que se alterar algumas regras de trânsito. Em nossa opinião, apesar dos constantes comandos policiais para coibir abusos, excessos, falta de documentos etc., o que mais falta é educação e cidadania. Com a vida agitada dos dias atuais, ninguém quer perder sequer uns segundos para respeitar direito dos outros. 
 
O DIA DO AVIADOR: Comemorado no último domingo (23 de outubro), para nós foi data marcante. Amigos sempre nos pedem que ratifiquemos a data. Assim sintetizamos que quando nos perguntam por que voamos, a resposta é simples: é porque não nos sentimos felizes quando não há um pouco de ar entre nós e o chão! Voar é o vento, a turbulência, o cheiro do escapamento, o ronco do motor, é a chuva na face, o suor escorrendo do capacete, ouvir o vento gemendo nos tirantes, ter apenas um cinto de segurança entre o piloto e o chão, em um vôo invertido! Parabéns a todos pela data!
 
 
Toninho Menezes
advogado, professor universitário - toninhomenezes16@gmail.com
 
 

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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