Morreu Ana Cristina Souza


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Ana Souza, a Aninha, foi sepultada domingo, 21, no Cemitério da Saudade
Ana Souza, a Aninha, foi sepultada domingo, 21, no Cemitério da Saudade
Morreu às 7h30 horas do domingo, dia 21, na Santa Casa de Misericórdia de Franca, a conhecida representante comercial de produtos alimentícios, Ana Cristina Souza, aos 36 anos. As circunstâncias de sua morte ainda não foram esclarecidas. Foi encontrada caída ao lado de sua moto, com diversos ferimentos. Segundo a família, há investigações sobre ter sido ela, vítima de algum acidente, ou se passou mal enquanto conduzia sua motocicleta.
 
Era filha de João Duarte e Maria Helena; irmã de Alessandra Cristina (falecida há 11 meses) e Marcos. Sua sobrinha Cíntia, filha de Alessandra Cristina, disse que a perda da tia foi extremamente difícil para a família, especialmente para ela. ‘Era minha tia mas, sobretudo, minha amiga. Pude contar com ela sempre, mas tornou-se meu porto seguro especialmente depois da morte de minha mãe, irmã dela’.
 
Amiga de Ana de muitos anos, a escritora Janaína Leão, colaboradora do caderno Nossas Letras, deste Comércio, escreveu o texto Amada, em homenagem à sua memória, que transcrevemos:
 
“Ela não era uma atriz famosa, nem milionária pop star modinha, ela era simplesmente Aninha, a do sorriso, das piadas, a que conhecia a Franca inteira e amava tomar uma gelada com os amigos e conversar até o dia raiar. Quem tinha raiva da Aninha? Ninguém! Oh, menina ‘boa praça’, tá para nascer uma igual...; nem vai, por que você foi especial, minha amiga, não tinha como ficar triste perto de você..., só quando você estava triste mas isso era raro de se ver. Quem diria, Aninha, que você, logo você que me deu tantas alegrias, foi logo me inspirar esse texto, indo embora e me deixando aqui sem entender, chorando que nem criança sobre o teclado! 
 
Eu estava com um sermão preparado para te dar porque você ainda não tinha ido ver minha casa nova, e um convite para acampar na cachoeira da Fumaça... 
 
Como assim? Perguntei umas cinco vezes para a Vânia, se era verdade... E ela confirmou, doendo que nem seus cinco mil amigos, por que você não era da Globo, mas você é A Pessoa, e será sempre, mais famosa da Franquinha, do Postim, do Chillis, do Fut, da boa prosa, da amizade verdadeira, das lições de vida.
 
Agora eu vou abraçar muito sua mãe (queria pegar um pouco da sua dor pra mim, dona Maria Helena), também seu pai e seu irmão, suas sobrinhas, porque você, Aninha, abriu um rombo no nosso coração; porque você, Aninha, é uma pessoa tão amada, tão especial nesse mundo tão frio; você vai fazer falta que nem cobertor no Alaska. E prevejo: vai chover três dias sem parar, porque o mundo ficou mais triste sem você. Vai fazer a alegria do lugar onde estiver, porque você é isso. Pura alegria. Amada.’
 
O velório do corpo ocorreu no São Vicente de Paulo. Sepultamento foi realizado no domingo, dia 21, 16 horas, no Cemitério da Saudade, com serviços da Funerária Francana.

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