Brad Montana, dono da produtora de filmes adultos BM Vídeos, prestou depoimento na manhã desta sexta-feira, dia 15, na 42ª DP (Recreio).

A Polícia Civil investiga se houve crime de ato obsceno durante a gravação de um filme pornô na Praia do Recreio, no Rio de Janeiro. Rafael Faria, o advogado que defende a produtora, revelou ao site G1 que a empresa alegará "liberdade artística". Ele admite que não foi pedido isolamento da área junto à Prefeitura, porém, o local foi escolhido por se tratar de uma praia "deserta".

"Só quem viu foram os curiosos que se aproximaram do espetáculo. A gente vai sustentar a liberdade artística como um todo", diz Faria. O advogado define a decisão da Associação de Moradores em processar a produtora como "repudiosa". Para Faria, a "sociedade não foi ultrajada em nenhum momento".

“Hoje eu me arrependo de ter gravado, eu gostaria de ser reconhecido pela qualidade do meu trabalho. As pessoas que me conhecem sabem que eu sou uma pessoa de bem. Embora eu saiba que eu não tenha causado nenhum constrangimento, não gostaria que a imagem da minha cidade fosse vista dessa forma. Eu sou um cara coerente que não quis ofender ninguém", afirmou Montana. Apesar de dizer que se arrepende, ele condenou o "preconceito e a hipocrisia" dos brasileiros.