Uma década de constante noticiário. Esse foi o período que a conhecida curva da morte, na Rodovia Cândido Portinari, figurou frequentemente como um problema nas páginas do Comércio da Franca. Foi em 8 de maio de 2002, quando um ônibus de estudantes partiu de Franca com destino a Sacramento (MG) e perdeu os freios e, descontrolado, arrebentou a defensa no trecho e despencou na ribanceira, que a curva começou a ocupar as manchetes do jornal. Na ocasião, 20 pessoas morreram.
Depois desse trágico episódio, que chocou toda a região, uma série de acidentes e dezenas de mortes começaram a ser registrados no trajeto. Em março de 2008, a colisão entre um caminhão e uma Kombi resultou na morte de cinco moradores de Rifaina e mais uma vez fez a curva estampar de maneira negativa a capa do jornal.
Segundo reportagem publicada no próprio Comércio, em menos de sete anos, foram pelo menos 29 vítimas. Com a comoção e apelo da população e autoridades locais, teve início as incontáveis promessas políticas a respeito da realização de uma obras para eliminar definitivamente a curva da morte.
Diversas reivindicações foram feitas, o Estado teve troca de governantes e, depois de muita luta e estudos, as obras no local começaram em agosto de 2009 e foram entregues após dois anos.
A movimentação de maquinários para a construção dos viadutos que alterou o traçado da pista mais uma vez mereceu destaque. A reportagem visitou o canteiro de obras e também esteve presente na tão aguardada inauguração que aconteceu no dia 11 de junho de 2011, em Rifaina, com a presença do governador Geraldo Alckmin (PSDB). O evento movimentou a cidade de pouco mais de 3 mil habitantes e a obra colocou fim à curva com a construção de três viadutos e também de uma nova pista de 3,4 quilômetros. Em todo a obra foram consumidos R$ 33 milhões, uma das mais caras da região já recebeu e, até então, uma das mais reivindicadas.
Novamente em maio de 2012, a curva voltou a ser notícia com uma matéria que relembrou os dez anos da primeira tragédia.
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