Com 350 mil habitantes, as transformações da economia em Franca, as crises financeiras, as aberturas e fechamentos de grandes empresas e o surgimento de novos negócios sempre foram pautas importantes no jornal. Ao longo de décadas, reportagens retrataram as mudanças sofridas pelos diferentes setores. Houve destaques para os setores comercial, industrial, e de modo especial o segmento calçadista e agrícola, com ênfase na cafeicultura.

 

Em 1955, por exemplo, matéria de capa do dia 27 de março daquele ano trouxe as estimativas oficiais da produção agrícola. Segundo a reportagem, a previsão era para uma produção maior de milho (400 mil sacas) em relação ao café (217 mil sacas).

 

No começo da década de 70, a manchete foi sobre o balanço da produção de calçados na cidade no ano de 1969, quando as indústrias alcançaram os 9 milhões de pares.

 

O jornal retratou, em diversas ocasiões, o crescimento populacional da cidade e sua formatação como pólo regional, deixando aos poucos o rótulo de cidade interiorana dos rincões da divisa de São Paulo e Minas para ocupar uma posição de destaque no Estado.

 

O Comércio também retratou em suas páginas a instalação de filiais de grandes redes varejistas na cidade, as primeiras posições no ranking na geração de empregos.

 

No ano de 2007, matéria especial falou sobre o avanço do mercado imobiliário local e chamou a atenção para a quantidade de novos prédios e condomínios despontando pela cidade. Reportagem de 2011 deu espaço para o crescimento da frota de veículo que um ano mais tarde iria romper a marca de 200 mil veículos em circulação.

 

Houve também, ao longo principalmente dos últimos 15 anos, uma série de matérias a respeito da classe empresarial da cidade e dos empregados formais e informais. Falamos do aumento a cada ano, do número de pessoas que dependem das micro e pequenas empresas para ganhar seu sustento, do papel da mulher no mercado de trabalho, da inclusão dos jovens, do salário pago na cidade e do PIB dessa cidade que continua impulsionando o desenvolvimento urbano e, consequentemente, novas matérias.