1 > Mortes na Saúde: drama constante


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Enterro da jovem Luara Prieto, de 25 anos, em 2014: ela passou oito vezes no pronto socorro e fez duas operações na Santa Casa
Enterro da jovem Luara Prieto, de 25 anos, em 2014: ela passou oito vezes no pronto socorro e fez duas operações na Santa Casa
Denúncias de negligências médicas que levaram à morte de dezenas de francanos estão entre os assuntos que sempre aparecem nas páginas do Comércio da Franca. 
 
Essas mortes, ocorridas por falhas no atendimento, indignam a população e são manchetee presentes há pelo 18 anos no jornal, conforme matéria de 7 de janeiro de 1998. Naquela data, uma mãe acusou o Pronto Socorro Infantil de descaso no atendimento da filha de cinco anos, que morreu após passar  três vezes pelo local, duas delas sem diagnóstico.
 
“Nas duas vezes anteriores, os médicos que a atenderam disseram não ser nada grave, não solicitaram exames de nenhuma espécie e apenas receitaram remédios contra febre, dor de garganta e de ouvido. A família, inconformada, acredita que se os atendimentos tivessem sido melhores e mais atenciosos desde o início, a menina ainda poderia estar viva”, diz trecho da matéria publicada.
 
Quase duas décadas depois, o drama descrito acima continua se repetindo. São vários os registros de mortes ocorridas da mesma forma, que constatam a existência de uma crise no atendimento público de saúde da cidade. Entre novembro de 2013 e outubro de 2014, pelo menos oito pessoas perderam a vida depois de serem atendidas pela rede pública de Saúde em Franca. Em todos os casos, as famílias acusam médicos e profissionais de negligência e falhas no diagnóstico e tratamento. Todas as histórias foram divulgadas pelo Comércio, que também cobrou respostas das autoridades. 
 
Antes, no período de 2005 a 2008, uma série de mortes no Pronto Socorro também ganhou as páginas do jornal..

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