O Comércio da Franca, empresa pioneira do GCN Comunicação, foi um dos jornais precursores a disponibilizar a notícia online, em meados da década de 90. Precisamente no ano de 1996, 81 anos após sua fundação, a notícia de que o Comércio entraria para a web injetou estímulo a uma redação que se avigorava para abastecer com informações em papel uma população local que beirava 267 mil pessoas, somadas a uma legião de leitores espalhados pela região. Em um momento em que a internet era ferramenta para poucos no interior do País, nascia o embrião do que se tornou o portal GCN, hoje o 23º mais importante e visitado portal de notícias do País, com audiência mensal média de 2,8 milhões de acessos, conforme dados do IVC (Instituto Verificador de Comunicação).
Consolidado como grande canal de informação online da região, o portal oferece jornalismo de qualidade, acessível no mundo todo, em tempo integral, via computador, tablet ou celular.
O editor de conteúdo online do portal GCN, Leandro Vaz, afirma que não há outra alternativa para meios de comunicação que não seja esse investimento e trabalho intenso no online. “Nós aqui do GCN, acredito, enxergamos isso mais rápido que outros meios do mesmo porte e fizemos disso nossa meta: nos tornar cada vez mais relevantes no meio digital. Então, assim, expandimos e temos expandido cada vez mais nossa cobertura na região e em outros centros”, disse.
O pioneirismo ao imergir no mundo virtual mostra que a inovação está no DNA da empresa. O Comércio circula ininterruptamente desde 30 de junho de 1915, é o mais antigo da região de Franca e se fez o maior documento que narra a história do município nos últimos 101 anos. O jornal foi criado antes mesmo da chegada do rádio à cidade (a PRB-5, hoje rádio Hertz, só surgiu em 1923), há décadas da existência da TV e mais de meio século dos primeiros indícios da internet no mundo.
Ao longo de suas primeiras décadas de atividades, o Comércio passou por evoluções importantes, os avanços seguiram em ritmo galopante e, entre meados da década de 80 e meados da de 90, o jornal pode acompanhar a revolução digital, absorvendo mudanças expressivas, especialmente em relação aos equipamentos, quando as máquinas de datilografia começaram a ceder espaço para os microcomputadores.
Há que se registrar que, neste período (1995), o jornal já aparecia como líder absoluto na preferência dos leitores francanos, com 78,5% de citações em pesquisas, segundo dados do Ibope - índice que seguiu crescente.
Toda essa estrutura, aliada à relevância do periódico na sociedade, o permitiu a alçar, na maturidade de 81 anos, um voo irreversível para o mundo digital - feito que, à época, começava a ser realidade apenas nos grandes centros.
O Comércio, que circulava em aproximadamente 30 municípios de São Paulo e sul de Minas Gerais, passou, então, a ter agregado o valor de ter sua edição diária disponibilizada na internet em 1996.
Era um novo jeito de mostrar o jornalismo produzido. No início, como conta Joelma Ospedal, editora-chefe do GCN, era um site simples, que se limitava a reproduzir as edições impressas. “Não se produzia conteúdo extra para o site. Muito diferente da realidade de hoje, em que a equipe trabalha para abastecer o portal e mantê-lo atualizado 24 horas por dia”, disse.
Mas, desde sempre, mesmo quando o foco era a edição impressa, o diretor-executivo do GCN, Corrêa Neves Jr, já percebia a necessidade de se olhar com mais atenção para um novo jeito de se comunicar e preparou o Comércio para o que viria. “Sempre acreditei que o jornalismo online era um caminho inescapável. E, apostando nisso, implementei as mudanças e adequações necessárias para que o GCN estivesse pronto para essa transformação”.
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