Lei do merecimento


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Conquista por merecimento é até apanágio da lei dos homens, mas da lei de Deus é justiça plena. Nada se nos concede nem por acaso, nem por exigência, nem por privilégio. Com exceção daquilo que nos decorre da imprudência ou imprevidência atuais, tudo o demais tem sua causa nas implicações energético-psíquicas de nossos pensamentos e ações. São reações que, justas, hão de corresponder à natureza do que fizemos ou deixamos de fazer. Eis aí, em plena, constante e implacável expressão prática, a famosa ‘lei de causa e efeito’. É do físico inglês Isaac Newton o enunciado: ‘a cada ação corresponderá reação igual e em sentido contrário.’
 
Por sua vez, o autor espiritual André Luiz, revivescendo os ensinamentos de Jesus e oferecendo revelações novas, pela psicografia de Chico Xavier assevera que ninguém se premia ou castiga, senão pela própria consciência, onde, justamente, acha-se inscrita a Lei de Deus.
 
Exposta a lógica da lei do merecimento, ficam, porquanto, descartados sortilégios e acasos. Nada de sorte ou azar. Convém repetir: somos creditados ou debitados segundo o caráter, bom ou mau, da conduta que tenhamos perpetrado. Contudo, a sábia e justa matemática das leis divinas prevê aos infratores a escolha da quitação também na prática do perdão e da caridade.
 
Parece estranho, mas o mecanismo da reação, tal como acima exposto, inclui também a realidade punitiva em forma de catástrofes ou acidentes que, grandes ou pequenos, quando não oriundos de negligência temporânea, têm origem em nossas culpas do passado, consubstanciadas em desrespeito às leis da natureza (leis divinas). 
 
Assim, indagação preocupada nos incomoda, frequentemente, a alma: ante a nossa conduta, no bem ou no mal, o que nos acontecerá no futuro? A resposta não poderia ser outra: o céu ou o inferno, na condição de estado de espírito, se instalará, fazendo-nos felizes ou infelizes. Somos artífices do nosso destino. 
 
Felipe Salomão
Bacharel em Ciências Sociais, diretor do Instituto de Divulgação Espírita de Franca

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