A parceria entre Mauricio de Sousa Produções e a Companhia das Letrinhas está ganhando seu terceiro “filhote”, na Coleção Turma da Mônica. Trata-se da clássica história Chico Bento, 7 anos, que fez sucesso desde a sua primeira publicação, em 1982, e ganha uma releitura nos traços da ilustradora Rosinha.
Todo mundo faz aniversário, não tem como evitar. Alguns preferem festejar com vários amigos, outros não querem nem pensar sobre isso. O tempo vai passando e, às vezes, as pessoas nem percebem que estão crescendo: as brincadeiras mudam, outros pensamentos vão aparecendo, a imaginação se transforma. É o que Chico Bento vai aprender.
Chico Bento é um menino caipira, de uns oito anos de idade, nascido numa roça no interior de São Paulo. Segundo seu criador, “o Chico Bento já nasceu com seus quase sete anos. Meio feinho, diga-se de passagem, mais magro do que é agora, mas sempre com as características que você vê nas historinhas de hoje”. Ele apareceu pela primeira vez como personagem secundário, nas tiras que Mauricio de Sousa havia batizado de Hiroshi e Zezinho, publicadas em jornal. “Hiroshi, um neto de japoneses, e Zezinho, o Zé da Roça, no começo das publicações não tinham outros companheiros. Até que o Chico apareceu, foi se infiltrando e ganhou seu lugar de destaque”, recorda o autor.
Devagar Chico foi ganhando espaço com direito a nome de história e tudo. Em 1964, nas páginas de um suplemento semanal colorido, de quadrinhos, ele estreou como personagem principal, em cores. O Hiro e o Zé passavam a ser secundários. Para batizar o personagem, o autor buscou inspiração na família. “Chico Bento é o nome de um meu tio-avô que não cheguei a conhecer. Vivia nas histórias que minha avó contava dos seus tempos de vivência na fazenda da família. Segundo a vó Dita, Chico Bento era um homem superdivertido, conforme Mauricio costuma lembrar.
Com o passar do tempo Chico Bento foi ganhando cada vez mais espaço. Vale notar que de início Chico e sua turma falavam um português correto, só usando o linguajar da roça raramente (rolava só uma palavrinha aqui ou uma expressão ali). Mas aos poucos eles abraçariam o caipirês de vez. A série se tornou ainda mais popular e, em 1982, Chico Bento e sua turma ganharam seu próprio gibi. Agora chegou a vez do livro.
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