Após PM ser morto por rival, viúva é hostilizada na web


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 Jaime Damião Mariano Pavel e sua mulher Thaís Santana
Jaime Damião Mariano Pavel e sua mulher Thaís Santana

A tragédia envolvendo o policial militar afastado Jaime Damião Mariano Pavel, sua mulher Thaís Santana, e o amante dela, o policial civil Leonardo Cabral Aranha de Araújo, continua repercutindo.

Na terça-feira, dia 12, desconfiado de que era traído, Jaime, de 30 anos, seguiu Thaís, de 35 anos. A mulher foi até um motel no Irajá, Zona Norte do Rio de Janeiro. Quando ela e o amante Leonardo, de 41 anos, saíram do local, Jaime os abordou. Marido e amante trocaram tiros e Jaime acabou morrendo, mesmo socorrido. Leonardo permanece internado após passar por uma cirurgia.

Amigos e familiares do casal contam que a relação entre Thaís e Jaime sempre foi conturbada. O casal se conhecia há oito anos. Em uma das separações, a jovem começou a namorar Leonardo, recém-separado. "Leonardo tinha se separado há pouco tempo, e sua ex-mulher fez um escândalo na porta dele quando descobriu o namoro. Thaís achou que o relacionamento seria muito complicado e resolveu voltar para Jaime", revela um amigo do casal.

Um outro amigo acredita que Jaime não tinha intenção de matar o rival, mas teria reagido ao ver que o amante também estava armado. "Eu não vou mentir. Thaís era complicada, já teve outras histórias que Jaime perdoou. Ele era extremamente apaixonado por ela. Era esquentado, gostava de tirar satisfação, mas não era violento. Acho que ele pegou a arma para assustar o amante, duvido que fosse fazer alguma coisa", explica.

De acordo com o site O Globo, Thaís passou a ser hostilizada nas redes sociais e foi proibida de comparecer ao velório e enterro de Jaime. Os pais do policial militar seriam os responsáveis pela proibição.

A jovem já foi ouvida pela polícia e afirma que correu para dentro do motel assim que viu Jaime. Ela não soube informar quem teria começado o tiroteio. Leonardo será ouvido após deixar o hospital e câmeras de segurança nas proximidades do local do crime serão pedidas a fim de descobrir se o policial civil agiu em legítima defesa.

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