
As florestas tropicais, a caatinga, os cerrados e o pantanal são o habitat das jaguatiricas, os maiores gatos-do-mato do Brasil. Assim como acontece com a onça, seu peso e tamanho variam conforme o habitat, o tipo e a quantidade de alimento disponível.
Elas se alimentam de pequenos mamíferos como filhotes de veados, pacas, cutias, preás e pequenas aves. Na carência destes, também predam lagartos, pequenas serpentes, rãs e peixes. Esta dieta flexível é uma característica da jaguatirica. Caçam à noite e, durante o dia, costumam dormir em ocos de árvores e grutas. Cada gestação pode variar de 70 a 85 dias e geralmente nasce apenas um filhote. Seu desmame ocorre entre 8 e 10 semanas e o crescimento é lento.
O perigo de extinção da jaguatirica se deve ao alto valor comercial de sua pele bem como à captura e venda ilegal. O mercado negro era (e ainda é) alimentado pelo costume adotado em muitos países de transformá-la em animal exótico de estimação. Por seu pequeno porte e pela sua beleza, os pequenos zoológicos (principalmente os clandestinos) encontram menor dificuldade em mantê-las em cativeiro.
Em áreas onde seu habitat natural sofreu a pressão do homem, e ficaram diminuídas suas presas naturais, elas passavam a atacar animais domésticos e rebanhos. Para defender suas criações, fazendeiros promoviam a caça indiscriminada ao animal. Hoje no Brasil sua caça é proibida, apesar do tráfico persistir, principalmente no Nordeste.
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