Doze dias após a morte de Rian Brito, neto de Chico Anysio e filho de Nizo Neto, um abaixo-assinado foi divulgado pedindo a proibição do consumo do chá Ayahuasca fora de aldeias indígenas.
Nizo e a mãe de Rian, Brita Brazil, explicam que o filho teria consumido o chá por quatro vezes, ao frequentar o Centro de Estudos Xamânicos Porta do Sol. O chá, que pode ser alucinógeno, segundo eles, e teria afetado o filho que mudou o comportamento desde então.
No dia 23 de fevereiro, Rian desapareceu e seu corpo só foi encontrado no dia 3 de março.
"Para evitar as próximas vítimas, já que a vida do meu filho, Rian Brito, se foi por 4 doses deste chá, por não conhecermos o lado negativo do Ayahuasca, a partir de agora deveria ser proibido o uso deste alucinógeno. Sendo Igreja ou Centro de Estudos, que é um título muito mais sedutor para os universitários e curiosos comprarem, do que nas ruas como uma droga qualquer. Os benefícios do Ayahuasca já têm sido divulgados há 40 anos aproximadamente. Mas o lado negativo deste alucinógeno, se tivesse sido divulgado, ele não teria experimentado, e estaria aqui comigo. Venho recebendo relatos de muitas outras vítimas que nunca tiveram voz querendo se juntar a este nosso pedido. Que a passagem do Rian seja, pelo menos, para salvar vidas", diz Brita, no texto do abaixo-assinado na página Change.org.
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