Morreu às 18 horas do dia 11, quinta-feira, no Hospital da Câncer de Barretos, a senhora Rosana Cristina Frutuozo Fava, aos 45 anos. No domingo de Carnaval, reunida com parte da família em seu rancho situado na Morada da Fronteira, em Rifaina (SP), enfrentou grave crise respiratória causada por câncer diagnosticado em outubro de 2014 e do qual se tratava em Barretos.
A conselho de sua irmã Renata, ela decidiu-se por retornar àquela cidade, e foi conduzida por seus familiares. Pediu a todos que continuassem o tempo de descanso na área de lazer, e afirmou que voltaria. “Minha irmã foi sempre determinada, focada, capaz de vencer grandes obstáculos, apesar de sua pouca idade”, disse Renata. “Em 2011, foi muito presente junto a papai, que também teve câncer, e naquele mesmo ano, morreu. Em exame de rotina realizado em 2012, Rosana foi diagnosticada com câncer de mama. Submeteu-se ao tratamento recomendado para seu caso e, resignada, fez mastectomia, atendida pelo dr. José Reinaldo de Paula Tasso, no Hospital do Câncer de Franca. Livre da doença, lançou-se ao trabalho. Em 2014 a doença voltou, infelizmente”, disse a irmã.
Era filha de José Roberto Frutuozo e Aparecida Conceição Borsari Frutuozo, conhecida como dona Menininha; e irmã de Isabela, Adriana (falecida), Renata (casada com Marco Antônio Telles) e Luís Roberto.
Deixou, viúvo, José Mário Fava, diretor da JMF Madeiras, depois de 27 anos de casamento, aliás, comemorados exatamente no final de semana do Carnaval, no rancho da família. Do enlace, dois filhos, Mateus e Leonardo.
“Ela foi uma mulher alegre, mesmo nos tempos de suas doenças, determinada, mãe amorosa, esposa companheira e presente na vida do marido. Tinha o ‘toque de Midas’. Tudo o que fazia se tornava ouro. Participou da gestão da empresa de madeiras e foi determinante no sucesso do negócio. José Mário sempre foi imbatível na comercialização e Rosana, inteligente e perspicaz na administração interna e no relacionamento com os clientes”, disse Renata.
Entre 2006 e 2014, Rosana também conduziu o comércio de bijuterias com a cunhada Milena, na rua Alberto de Azevedo, no bairro Estação, tornando-o outro próspero negócio. “Fechou quando teve diagnosticada a recidiva da doença”, disse Renata.
Quando se dirigiu a Barretos para aquela que seria sua última viagem, Rosana ainda acreditava em restabelecimento. “Tanto que viajou brincando e fazendo suas palhaçadas, apesar do desconforto respiratório. Ela gostava de viver. Falou comigo pelo WhatsApp todo o tempo, até à véspera de sua morte. Na terça-feira, dia 9, fui até lá vê-la. Estava sob intensos cuidados médicos, mas brincou conosco todo o tempo. Sua morte, ainda muito nova, deixa tudo mais triste, mas faremos o possí-vel para honrar a alegria com que ela sempre saudou a vida’, concluiu Renata, que fez questão de fazer agradecimento público aos que cuidaram de sua irmã: “Agradeço ao corpo médico, enfermeiros e adminis-tradores do Hospital do Câncer de Barretos, pela gentileza, competência, presença contínua e apoio que nos ofereceram, seja durante o tratamento e, especialmente, nos tristes momentos finais de minha irmã.”
O velório foi no São Vicente de Paulo, sala 8. O sepultamento, com serviços da Funerária Nova Franca, aconteceu no dia 12, sexta-feira, no Cemitério Parque Jardim das Oliveiras.
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