A emoção e o sentimento de dever cumprido marcaram a cerimônia de encerramento das atividades do Jornal Escola 2015 - programa realizado pelo GCN com o objetivo de estimular a leitura e o aprendizado entre os estudantes. A cerimônia especial, realizada na noite de ontem, coroou os três melhores trabalhos desenvolvidos durante todo o ano por escolas públicas e particulares de Franca e região.
Nesta sexta edição, o programa teve início em março e, desde então, diversas oficinas abordando técnicas pedagógicas, redação e metodologias foram aplicadas. Ao todo, 34 escolas foram inscritas e cerca de 40 trabalhos foram selecionados. Como parte do programa, todas as escolas, além dos professores envolvidos, receberam exemplares gratuitos do jornal para que as atividades fossem desenvolvidas.
Para marcar o encerramento, as escolas apresentaram um jornal onde foram aplicados os conceitos aprendidos, como linguagem, entrevistas, charges, manchetes, expedientes, entre outros. A escolha dos três vencedores foi realizada pelos editores do Comércio, Joelma Ospedal, Luciano Tortaro, Nelise Luques, Leandro Ferreira e o designer Alexander Ferreira.
O primeiro lugar ficou com a Escola Estadual “Professor Benedito Eufrásio Marcondes Vieira”, que levou como prêmio uma TV de 42 polegadas. “Somos uma escola da periferia e sabemos que as crianças passam mais tempo conosco do que com suas famílias. Muitos não têm a oportunidade de acompanhar um jornal, e isso é possível através do programa. Acreditamos que o conhecimento liberta e que, se existe um caminho para esse país, com certeza, esse caminho é a educação”, disse emocionada a vice-diretora Adriana Neves de Oliveira, que recebeu o prêmio em nome da equipe que desenvolveu o jornal vencedor.
O segundo lugar ficou com o Instituto Samaritano, que também recebeu como premiação um televisor de 42 polegadas. Já o terceiro lugar, que teve como premiação um notebook, ficou com a unidade II da Fundação Pestalozzi. Além disso, diretoras das três unidades receberam uma orquídea como agradecimento pela participação no projeto.
A idealizadora e gestora do programa, Sonia Machiavelli, presidente do Conselho Consultivo do GCN, disse ficar satisfeita em observar o quanto o programa tem colhido resultados positivos. “As palavras da vencedora, com certeza, faz pensar o quanto o trabalho desenvolvido está dando frutos através da educação. Muitos, que não têm a condição de comprar um jornal, se beneficiam e, com isso, são incentivados a desenvolver o hábito da leitura e reflexão. A partir disso, começa a ser criada a mentalidade da importância dos valores absolutos, como ética, lealdade e honestidade”, disse.
O diretor-executivo do GCN, jornalista Corrêa Neves Jr., ressaltou a importância da educação e o trabalho que deve ser desenvolvido dentro das salas de aula para recuperar os valores dos cidadãos. “Os professores podem, nas salas de aula, resgatar a ética nos alunos para que, assim, consigamos construir uma nação do tamanho da que merecemos”, disse.
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