Luiz Carlos Lazarini, ex-gerente de produção calçadista, morreu aos 67 anos


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Hoje, na Catedral Sé, haverá missa de sétimo dia pela intenção de Luiz Carlos Lazarini
Hoje, na Catedral Sé, haverá missa de sétimo dia pela intenção de Luiz Carlos Lazarini
Morreu no dia 18 de setembro, sexta-feira, por volta de 15 horas, o sapateiro aposentado Luiz Carlos Lazarini. Em sua casa no Recanto Capitão Heliodoro, Luiz sofreu uma queda e seu organismo foi atingido por grave crise de pressão. Seus familiares o socorreram imediatamente através do Samu. Já sob cuidados especialistas, sobreveio parada cardiorrespiratória. Esforços de ressuscitação foram empreendidos por cerca de trinta minutos, mas em vão. O atestado de óbito registrou doença cardíaca hipertensiva. 
 
Estava viúvo de Amélia Ferreira Lazarini — enfermeira e cuidadora de idosos que morreu em março de 2014 — depois de 30 anos de casamento. Do enlace, dois filhos, Marcos Dani Lazarini, o professor Marquinhos do curso de Enfermagem do Senac/Franca, casado com Giane, coordenadora do Samu/Franca; e Ana Luiza, chefe do departamento pessoal de Calçados Vitelli.
 
Luiz Carlos, de tradicional família do bairro Vila Nova, de Franca, era filho dos imigrantes italianos Pedro Lazarini e Ana Retondo; irmão de Maria Aparecida, casada com José Brandieri; Maria Conceição, casada com José Moacir Pelizaro; Maria Luzia; e Lourdes, casada com Luiz Neto.
 
Atuou, desde muito jovem, em indústrias calçadistas francanas. Foi feito gerente em reconhecimento a seus conhecimentos de todas as áreas da produção calçadista e, especialmente, por seu perfil de liderança, agregador e motivador de grupos. Em Calçados Wilson Bego atuou por quase duas décadas como gerente geral. Sério, focado e, por seus companheiros de trabalho considerado amigo com quem se podia contar, Luiz Carlos construiu grande rede de relacionamentos. Mesmo após a aposentadoria, muitos de seus liderados não perderam contato com ele e continuaram a brindá-lo com o mesmo respeito dos tempos de trabalho.
 
Boa praça, tinha sempre um sorriso estampado no rosto e palavra amiga a dizer a quem precisasse. ‘Era um homem de hábitos simples, capaz de tirar a roupa do corpo para agasalhar quem dele precisasse; incapaz de dizer não a quem esperasse algo dele. Não foi, para mim, só excelente cunhado. Acima de tudo, tornou-se meu amigo, apoio e incentivador de horas complicadas, capaz de me fazer sorrir mesmo na adversidade. Luiz é daquelas pessoas que, fosse possível pedir a Deus que jamais as levasse, eu o faria’, disse Luiz Neto.
 
Junto a Amélia — missionária da igreja evangélica e voluntária de centros de reabilitação de drogadictos — Luiz se dedicou às mesmas causas e acabou por seu tornar espécie de ‘paizão’ para quem dele se aproximasse nas ações cuidadoras que empreendiam, nos cultos e nas atividades do dia a dia.
 
Em seu velório, ocorrido no São Vicente de Paulo, pastores e membros de várias igrejas estiveram presentes em genuína demonstração de carinho e respeito a Luiz e solidariedade a seus familiares. O sepultamento, com serviços da Funerária Nova Franca, aconteceu às 10 horas do 19, sábado, no Cemitério Santo Agostinho. Hoje, 19 horas, na Catedral Sé de Nossa Senhora da Conceição, será celebrada missa de sétimo dia por intenção de sua alma.

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