Os lêmures vivem na floresta e passam a maior parte do tempo em cima das árvores. Locomovem-se saltando de galho em galho. Quando um lêmure está no chão, anda como um gato.  Ou seja, ergue a cauda e vai balançando de um lado para o outro. Existem várias espécies de lêmures e o mais conhecido é o “lêmure-de-cauda-anelada”. Ele tem uma bela cauda comprida com anéis em preto e branco. É a cauda que o ajuda a manter o equilíbrio quando salta. Este tipo de  lêmure  vive em um grupo familiar. É herbívoro, mas pode comer também pequenos  lagartos e insetos, depende da fome e do que é encontrado à vista. Embora seja uma espécie protegida, o lêmure-de-cauda-anelada ainda é caçado regularmente pelos malgaxes, habitantes que moram no interior, em aldeias, e apreciam muito sua carne. Por conta disso, os lêmures correm risco de extinção.

 

Estes animais excêntricos podem ir dos 30 gramas aos 10 kg. As maiores espécies, algumas das quais pesavam mais de 240 quilos, extinguiram-se desde que os humanos se estabeleceram em Madagascar. As espécies menores são notívagas, ou seja, só saem de seus esconderijos durante a noite. As maiores  são diurnas.

 

As espécies pequenas  alimentam-se de frutos, folhas, brotos, néctar, insetos, pequenos vertebrados e ovos roubados de outros animais. Os lêmures possuem polegares oponíveis, um para cada lado. As suas caudas não são prênseis, o que significa que eles podem enrolar a ponta em um galho e se balançarem com o corpo para baixo.  Têm unhas em vez de garras e visão a cores limitada.

 

Ao contrário do resto dos primatas, os  lêmures vivem numa sociedade matriarcal.

 

O que é isso? Vamos explicar: nas sociedades matriarcais, quem lidera o grupo são as fêmeas. Nas patriarcais quem faz isso é o macho.