Assassino do cartunista Glauco ironiza em audiência: 'Morava com o Gasparzinho'


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Na audiência desta terça-feira, Cadu negou os dois crimes de forma irônica - (Foto: Aline Caetano/ TJ-GO)
Na audiência desta terça-feira, Cadu negou os dois crimes de forma irônica - (Foto: Aline Caetano/ TJ-GO)

Durante audiência realizada na manhã desta terça-feira, Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, de 29 anos, conhecido como Cadu, respondeu de forma irônica às perguntas da juíza Bianca Melo Cintra, em outros momentos, optou por não responder ao que era perguntado.

Cadu, em 2010, confessou ter matado o cartunista Glauco e o filho dele, passando por exames psicológicos que definiram Cadu como esquizofrênico e, portanto, inimputável. Ele foi encaminhado a uma clínica em Goiânia, a fim de ficar mais próximo do pai. Em 2013, uma decisão da Justiça de Goiás permitiu que Cadu voltasse ao convívio em sociedade. Em setembro do ano passado, Cadu foi preso acusado de latrocínio. O agente prisional Marcos Vinícius Lemes da Abadia, de 45 anos, ficou internado alguns dias, mas não resistiu aos ferimentos causados pelos tiros. Tempos depois, a namorada do estudante Mateus Pinheiro de Morais, de 21 anos, reconheceu Cadu como autor do latrocínio que vitimou o estudante. Os dois crimes de latrocínio aconteceram com diferença de apenas três dias entre eles. Novos exames psicológicos afirmavam que Cadu era imputável e podia responder pelos crimes de latrocínio.

Na audiência desta terça-feira, Cadu negou os dois crimes de forma irônica. "A pancada foi tão grande [ao ser preso] que deve ser por isso que eu fiquei retardado e não lembro de nada", respondeu Cadu. Ele chegou a rir em alguns momentos durante a audiência e a dar outras respostas igualmente sarcásticas. Questionado sobre onde morava antes de ser preso, respondeu que "morava com o Gasparzinho". O promotor também foi alvo das respostas irônicas. Ao pedir que Cadu desse informações sobre seu pai, com quem ele morava desde que recebera a liberdade, o suspeito afirmou que o pai era "amigo do Cebolinha". Uma carta, que teria sido escrita por Cadu, onde ele relataria um plano para roubar veículos e levá-los ao Paraguai também foi lembrada durante a audiência. O suspeito negou que tivesse escrito o material. “Não fui eu quem escrevi a carta, foi Chico Xavier que desceu e escreveu", argumentou Cadu.

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