
A agora repórter Andressa Urach lançou nos últimos dias o livro “Morri Para Viver – Meu Submundo de Fama, Drogas e Prostituição”, onde ela conta detalhes da sua vida conturbada. Escrita por Douglas Tavolaro, vice presidente de jornalismo da Record, a biografia tem dado o que falar.
No Portal GCN, o assunto foi um dos grandes destaques da semana.
Entre os tópicos destacados no livro, está a conturbada relação de Andressa com a fama. Da iniciação sexual com um irmão até a mudança de religião, a história tem dividido opiniões pelo Brasil.
A gente selecionou 10 trechos que explicam porque os livro deve ser lido ou não.
Veja:
Primeira vez
"Comemorei o aniversário de 15 anos ao lado do meu pai e do meu irmão, então um garoto de 16 anos, filho de outro casamento. Meu pai o obrigava a participar dos bailes da cidade para me proteger, como se fosse um segurança particular. Ao voltar de uma dessas festas, bêbados, dormimos na cama e tivemos relação sexual. Minha experiência íntima sexual, de fato, aconteceu nesse dia. O primeiro homem da minha vida foi o meu irmão".
Sexo com cachorro
"Ainda mais nova, tive meu primeiro orgasmo com um animal. Isso mesmo: um cachorro lambia minhas partes íntimas e, pasmem, eu sentia prazer. Essa degradante e demoníaca cena acontecia nos momentos em que brincava com uma vizinha de rua, dona de uma criação de cães".
Andressa não era muito de amizades...
"Certo dia, ao me preparar para mais uma noite de trabalho, me assustei com uma macumba em cima do meu armário. Uma boneca, cheia de costuras amarradas, com o meu nome escrito nas pernas e braços de pano. Dentro do armário, minhas roupas de dançarina pichadas de tinta preta e, em frente ao móvel, um punhado de terra de cemitério".
Busca louca pela fama
"Meu objetivo era ser famosa a qualquer preço. Engolida por esse tsunami de euforia e engano, cheguei ao cúmulo de quase expor meu filho, então com apenas sete anos. Ele estava prestes a realizar uma simples cirurgia de fimose – retirada da pele que recobre a glande do órgão genital masculino – com o meu cirurgião plástico quando tive a ideia de divulgar uma nota na imprensa sobre a operação".
- Você é maluca? É do seu filho que estamos falando! – exclamou, irritado, o médico Júlio Vedovato.
"Contrariada, desisti da ideia".
Programas sexuais
"Eu topei, um tanto receosa. Era um paralítico das pernas acompanhado da esposa. Minutos depois juntos, o casal começou a discutir. Apanhei minhas coisas, assustada, para ir embora às pressas e, quando olhei novamente, a mulher havia chutado a cadeira de rodas e arremessado o homem ao chão. Nervoso, ele tentava se arrastar no tapete. Pensei em ajudar, mas a mulher gritava sem parar ameaçando me agredir com uma garrafa de uísque na mão. Fiquei de canto e, na primeira chance, saí rapidamente do quarto".
Topa o que vier
"Realizava loucuras na cama invocando o espírito da pomba-gira. Gritava e beijava bastante, carinho raro entre as prostitutas. Não usava lubrificante para fazer sexo anal e cobrava mais caro por isso. Praticava tudo o que as demais garotas não faziam. Queria mostrar minha excitação e fidelizar a freguesia".
Macumba
"Paguei rituais para expulsar, roubar, provocar doenças e até matar outras meninas, movida sempre por extremo ódio".
Corpo
"Sempre sonhei ser como a boneca Barbie, mas acabei apelidada de Wolverine por meu cirurgião plástico. Wolverine é um herói de histórias em quadrinhos e de filmes conhecido por se curar instantaneamente de ferimentos e carregar inúmeras cicatrizes".
Vale tudo
"Nas entrevistas, minhas declarações tinham de ser voltadas à baixaria ou a brigas e barracos para fabricar polêmicas. Lavar roupa suja em público sempre deu certo. Inventava romances, lésbicos ou não, e pagava os fotógrafos para registrar momentos de intimidade".
De todo jeito
"No Carnaval de São Paulo, em 2013, nova situação armada em nome da fama. Primeiro, inventei que assaltantes haviam roubado minha fantasia da escola de samba Tom Maior, agremiação pela qual desfilaria, e, por isso, surgi no Sambódromo do Anhembi com os seios completamente à mostra.
Fale com o GCN/Sampi!
Tem alguma sugestão de pauta ou quer apontar uma correção?
Clique aqui e fale com nossos repórteres.