Cascavel é o nome genérico dado a diversas cobras peçonhentas. As cascavéis possuem um chocalho característico na ponta da cauda, e estão presentes em todo o continente americano, de norte a sul.
No Brasil, quando falamos em cascavel, nos referimos especificamente à espécie Crotalus Duríssimus, cuja área de distribuição se estende do México à Argentina.
A cascavel, por razões não bem entendidas, em vez de sair completamente de sua pele antiga, como o fazem todas as serpentes, mantém parte dela enrolada na cauda em forma de um anel cinzento e áspero. Com o correr dos anos, estes pedaços de pele ressecados formam os guizos. Quando o animal vibra a cauda, as partículas balançam e causam o ruído característico. Embora o povo da roça costume dizer que o número de anéis do guizo corresponde à idade desta cobra, isto não é correto, pois no máximo poderia indicar o número de trocas de pele.
O objetivo da cobra ao produzir o som com o guizo é avisar sobre sua presença próxima e assim espantar os animais de grande porte que lhe poderiam fazer mal. Na natureza, tudo tem explicação. Fazendo barulho, a cascavel oferece uma ótima possibilidade de evitar o confronto com possíveis predadores.
Estas cobras alimentam-se principalmente de pequenos roedores. Mas podem fazer uso de seu veneno para matarem outras vítimas, como pequenas aves, coelhos, lagartos e, eventualmente, outras serpentes. Apesar de serem vistas durante o dia, elas gostam mesmo é de sairem da toca durante a noite. Quando picam humanos, estes devem procurar socorro urgente, pois seu veneno pode matar em poucas horas.
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