Vendas do coletivo dividem opiniões


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Reinaldo de Paula e Maria José, da Via Paula, participam do espaço Moda Franca na 47ª Francal
Reinaldo de Paula e Maria José, da Via Paula, participam do espaço Moda Franca na 47ª Francal
A 47ª edição da Francal chega ao fim nesta quinta-feira dividindo opiniões dos empresários que participaram do estande coletivo de Franca. Este ano, 19 fábricas de pequena e média produção expuseram seus produtos em uma área de 574 metros quadrados no Pavilhão do Anhembi, cujas paredes externas foram decoradas com cores e estampas remetendo a pontos turísticos do Rio de Janeiro. Alguns expositores disseram que esperavam mais, enquanto outros avaliaram que o desempenho ficou dentro do previsto ou que, até mesmo, superou as expectativas. Consenso é que os dois primeiros dias da feira foram os melhores.
 
Paulo Gomes, dono da Gofer, voltará para Franca sem ter do que reclamar. “Com sinceridade, a feira me surpreendeu. Eu estava imaginando menos e foi bem. Por causa da crise econômica, vim com o pé no chão, sem grandes expectativas para não me frustar. Pode ser que acontece e pode ser que não. Felizmente, aconteceu”. Na opinião do empresário, o resultado foi positivo devido ao diferencial do produto apresentado. “Nosso sapato foi muito elogiado pelos lojistas. Criamos cores diferenciadas no primeiro semestre, começamos devagarzinho e, na feira, reforçamos. Foi o que chamou a atenção. Este ano estamos com 25% de crescimento em relação ao mesmo período do ano passado. A Francal sinalizou que estamos no caminho certo com a nossa coleção”. 
 
Alan Grespi, da Mironelli, também ficou satisfeito com o desempenho que sua empresa obteve na feira. “Surpreendeu positivamente a gente. Pelo cenário atual da economia, imaginava que fosse ficar aquém. Acredito que o segundo semestre será bom para o setor. Sempre que temos uma feira boa, os próximos meses são positivos”. Edson Ponce Molina, dos calçados Ponce, disse que a Francal ficou dentro do esperado. “Foi muito válido. Recebemos vários clientes que têm costume de comprar com a gente na feira. Por isto, é muito importante estar presente. Clientes do norte e nordeste, onde não temos representantes, só compram na feira”. O empresário reforçou que os clientes, apesar de terem sido em menor número, foram na feira dispostos a fazer negócios. “Quem veio, veio para comprar. Estou esperançoso. Não podemos desanimar. A crise existe, mas temos que nos adaptar a ela e usar a criatividade, fazendo modelagens diversificada, melhorando o preços e buscando novos caminhos”.
 
Por outro lado, Maria José de Paula, da Via Paula, que produz calçados femininos, disse que esperava mais da Francal, embora tenha conseguido fechar bons negócios. “Achei a feira deste ano mais fraca do que a dos anos anteriores, mas não podemos deixar de participar. É uma oportunidade estar em contado com os clientes. Apesar do movimento de compradores ter sido menor, conseguimos vender e encaminhamos novos negócios”.
 
Paulo Costa, dono da Mazuque, também fez uma avaliação moderada da Francal. “Esperava um pouco melhor, porém, o segundo dia de feira foi bem razoável. Conseguimos fechar pedidos, mas muitos clientes não vieram”. 

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