Jornal deu nome à livraria


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Nascido em uma tradicional família francana, no ano de 1896, Aberto Rodrigues Alves era o filho mais velho de Olímpio Rodrigues da Silva e Ana Cândida da Silva. Comerciante, foi casado com Natalícia Gomes Alves e teve seis filhos: Hélio, Leide, Neide, Lélio, Afonso e Alberto.
 
Sua história se cruza com a do Comércio da Franca quando, no dia 30 de junho de 1922, Alberto e seu sócio, Ricardo Pucci, adquiriram de Vicente de Paiva a Casa Paiva, então rebatizada de Livraria do Comércio, em função do jornal lá confeccionado e que já gozava de prestígio na cidade.  A redação foi entregue a Antonio Constantino, amigo de infância de ambos, e os sócios assumiram a direção e propriedade do pequeno periódico - naquela época o jornal ainda era feito puramente por paixão e idealismo.
 
A parceria comercial entre os dois durou pouco tempo e Rodrigues Alves se retirou do negócio em 31 de maio de 1924, preferindo ir se dedicar a outros ramos de atividade. Depois de deixar o jornal, trabalhou em diversas indústrias e foi um vereador atuante em Franca. Idealista e atento aos interesses da comunidade, também ficou conhecido por ter se alistado como voluntário por São Paulo na Revolução Constitucionalista de 1932.
 
Alberto Rodrigues Alves morreu em 16 de dezembro de 1982, aos 86 anos, após sucumbir a um mal súbito. Foi homenageado pelo jornal, que manifestou seu pesar e o classificou como um homem de “invejável disposição para o trabalho,” expressando em nota suas condolências à família.

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