Ela é quase invisível. Pode estar no cantinho dos móveis, no chão, nas folhas das árvores, nas capas dos livros guardados na estante por muito tempo, nas roupas que permanecem ao relento.  Se olharmos contra a luz, quando há uma porta ou fresta de janela aberta, veremos como há poeira por toda parte, flutuando ao nosso redor.  As mães costumam alertar os filhos sobre os perigos da poeira e elas têm razão. 

 

Conjunto de partículas muito finas, bem pequeninas, para enxergá-las necessitamos de microscópio, aquela lente que amplia milhares de vezes uma imagem. Ao olharmos pela lente, podemos até nos assustar. Numa pequena quantidade  de poeira no ambiente doméstico vamos encontrar migalhas  de alimentos, fezes de insetos, pedacinhos do corpo deles, fibras de tecidos, partículas de  pele de todo tipo, muito pólen e ...  bactérias e ácaros. 

 

Por serem muito pequenas, essas partículas de poeira podem se acumular nos pulmões e causar tosse, espirro, alergias. Os ácaros, animais que se alimentam de restos de pele, produzem enormes danos ao organismo humano, especialmente quando as pessoas  desenvolvem uma alergia a eles. E as bactérias podem ser até mortais, se entram em nosso organismo e não são debeladas a tempo. Em geral  elas são abatidas pelas células que constituem nosso sistema de defesa.

 

Um dado curioso: a poeira viaja pelo mundo e já foram  encontrados na região amazônica pó dos desertos africanos, bem como sementes de plantas do norte da África! Os ventos tocam a poeira, que pode assentar em todo lugar trazendo lembrança de outros espaços. 

 

Mas pelo menos uma utilidade tem a poeira: é ao seu redor que o vapor de água se junta para formar as nuvens.  Sem nuvens, ai de nós! Não existiria chuva.