
Há sete anos, João Paulo de Carvalho Souza, 26, se rendeu à arte de tatuar a pele. Para a primeira tatuagem, escolheu letras em japonês no braço. Hoje tem 17 tatuagens no total. Depois das letras estrangeiras, João Paulo quis tatuar desenhos mais “ousados”, diríamos. No lado direito do peito, tem uma coruja preta com detalhes vermelhos. No outro lado do peito, ele tem um dragão. Ainda no peito, entre a coruja e o dragão, tem uma caveira com raios solares e um coração que fez para homenagear a noiva. Ele tem ainda tatuado um boneco de vudu na costela e caveiras e teias de aranha formando dois braceletes nos braços, além dos nomes dos pais e do irmão.
Mesmo com desenhos mais mórbidos, o auxiliar logístico disse que não enfrenta preconceitos por causa de suas tatuagens, mas percebe que algumas pessoas estranham. “Sempre tem um ou outro que olha diferente, repara assustado ou com certo medo porque minhas ‘tatoos’ têm bastante caveiras e um ar meio sombrio, mas não ligo, gosto de ser assim”, disse ele. Em casa é mais complicado. “A cada tatuagem que faço, minha mãe fica uma semana sem conversar comigo. Ela não gosta nem um pouco. Já meu pai é mais tranquilo. Ele até já comentou que quer fazer uma tatuagem um dia.”
João pretende fazer mais tatuagens. “Não tenho um número ideal, enquanto sentir essa necessidade e estiver feliz com isso, seguirei fazendo”. Os desenhos, porém, podem ganhar novos estilos. “Se tem um desenho que gosto no momento, vou e tatuo”.
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