Tememos os monstros, a escuridão, as sombras sinistras.  Certos  ruídos como os de correntes se arrastando , ventos uivando, portas rangendo. E aqueles seres que podem aparecer como lobos, em noites de lua cheia, caninos salientes, semelhança com humanos. Medo de esqueletos se movimentando, de morcegos dependurados em caibros, de sapos que babam, de corujas piando no alto de castelos mal-assombrados, de aranhas que trançam suas teias. Também tememos os fantasmas que vêm de outro mundo só para nos assustar. Até sabemos que na realidade não existem. Mas ainda assim os tememos. E quando pensamos neles ou achamos que os vemos, por pura sugestão, sentimos aquela sensação típica de medo. Mas muitas vezes o perigo é real. Neste último caso, o corpo reage, entra em estado de alerta e se prepara para lutar ou para fugir. 

 

Os órgãos do sistema digestivo se contraem levando a pessoa amedrontada a sentir o famoso frio na barriga. Ela pode não controlar os  músculos da bexiga e é comum fazer xixi na calça. Como o sangue se concentra nos músculos, deixa de irrigar a pele que fica pálida. Se os vasos sanguíneos se contraírem muito, é bem capaz de o medroso tremer. Nesta altura, os pelos da pele se erguem, causando arrepios. Depois de um susto muito grande, os músculos relaxam  e a impressão que se tem é a de que pernas e braços ficam bambos.

 

Fantasia também assusta

Você já ouviu falar do trem-fantasma? É uma atração de alguns parques de diversão. A gente embarca nele e leva mil sustos dentro do túnel. Aparecem esqueletos, bruxas, caveiras, aranhas, sapos e coisas assim aterrorizantes. É a maior gritaria. 

 

Sabemos que  nada é verdadeiro e mesmo assim nos assustamos. São os estímulos do ambiente que causam isso. 

 

 

CURIOSIDADE

 

Com medo das feras o homem se refugiou em cavernas e assim resguardou sua vida

 

Esse medo antigo foi transmitido por gerações e explica o medo de escuro que muitos têm

 

Existe  medo adquirido: quem foi mordido por gatos, sempre há de ter medo deles.