Pespontadores, coladeiras de peças e aparadores de forro que estiverem em busca de um novo emprego podem pleitear uma vaga na nova unidade da Calvest, aberta há cerca de 15 dias.
Desde a abertura do novo espaço, localizado no Jardim Paulistano, 120 trabalhadores já foram admitidos e outros 180 devem ser contratados até o mês de maio. “Estamos em busca de trabalhadores de qualidade para produzir calçados de qualidade. Também temos a preocupação de treinar o sapateiro que entra na nossa empresa, pois por mais que ele tenha experiência, cada produto com o qual ele trabalha é um mundo diferente”, disse o proprietário da Calvest, José Luís Granero.
O empresário relata que temia ter dificuldades para contratar um montante grande de trabalhadores, mas a tarefa acabou sendo cumprida com tranquilidade. “Ficamos preocupados se existiria mão de obra qualificada na cidade. Mas até que foi fácil, pois descobrimos que tem muita gente desempregada em Franca atualmente”.
Os interessados em se candidatar a vagas de pespontador, coladeira de peças e aparador de forro devem procurar a unidade dois da Calvest, no Jardim Paulistano. Mais informações pelo telefone (16) 3711-8668.
Novo local
A Calvest começou a planejar a abertura de sua segunda unidade em agosto de 2014. O local foi inaugurado há 15 dias e está em pleno funcionamento. Cerca de R$ 1,5 milhão foi investido no espaço de 1.800 metros quadrados.
A unidade dois da Calvest ficará responsável principalmente pelo pesponto e trabalhará de forma interligada à unidade localizada no Distrito Industrial de Franca. “Decidimos abrir a nova unidade não só pelo crescimento da empresa, mas também para diminuir ao máximo a terceirização de serviços como pesponto. Isso vai nos ajudar a melhorar a qualidade do calçado, além de diminui o custo do nosso produto”.
O empresário José Luís Granero estima um crescimento de 30% ao ano na produção da Calvest com a inauguração da nova unidade. O empresário afirma já estar tendo retorno do investimento feito, mas teme ser prejudicado pelo aumento de impostos.
“Não sei se nosso maior concorrente é o sapato chinês ou nosso governo. Há projetos para o aumento de 1% para 2,5% do imposto sobre o faturamento das empresas de vários setores. Se isso for aprovado, vai ser horrível para o calçadista, pois vai significar um aumento de R$ 10 por par no ponto de venda, e, com isso, as vendas vão acabar caindo”, disse o dono da Calvest, que destina 100% de sua produção para o mercado interno.
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