No Reino Unido todos os cisnes são propriedade da rainha Elizabeth II. Assim, se alguém machucar uma dessas aves será processado pela rainha em pessoa. Essa regra remonta ao século XII, quando os cisnes eram contados e examinados. De criação difícil, naquela época eles eram destinados aos banquetes dos nobres, assados como os perus. Mas como foram se tornando raros, baixou-se  depois uma lei que proibia seu consumo. Eles deixaram de ir para a mesa dos reis e passaram a enfeitar os lagos dos palácios e castelos. 

 

Na literatura os cisnes aparecem em muitos contos infantis. Em O patinho feio, vemos a história de um ovo de cisne chocado por uma pata no meio de outros. Com os patinhos, nasce o cisne, desde cedo considerado feio pelo seu jeito desengonçado de andar. Só quando ele se torna adulto e lindo, é que se vê que pertencia a outra espécie de aves. O cisne também já foi motivo de inspiração para poetas por causa de sua fidelidade. No balé, devido à sua leveza e elegância, ele inpirou alguns bailados. Um deles chama-se A dança dos cisnes. Quando vemos uma bailarina vestida de branco com seu saiote chamado tutu e suas sapatilhas de ponta deslizando pelo palco, entendemos essa associação, pois há muito encantamento em ambos, na ave e na bailarina.