Quem nunca viu ou usou para brincar rolos de serpentina e sacos de confete? Saiba que há mais de cem anos eles estão ligados ao Carnaval, festa sobre a qual o Clubinho fala nas págias 4 e 5.  

 

As primeiras notícias sobre o uso de serpentina remetem ao Carnaval de Paris.  Foi nessa cidade francesa que  as tiras compridas de papel começaram a ser usadas. Era 1893, um ano depois do  surgimento do confete. 

 

No início era um pequeno rolo de papel fino, ainda sem cor, jogado do alto de prédios ou sobre árvores, cuja ponta caía se desenrolando e formando efeito bonito de tiras que envolviam  ramos ou flutuavam sob ação do vento. 

 

A aceitação foi tão grande que  no Carnaval seguinte a sepentina já aparecia em cores e bem mais fininha, para ser  atirada por qualquer pessoa que estivesse na folia.

 

Em 1982, os franceses da cidade de Nice haviam brincado com outra invenção inocente, o confete. Era assim chamado porque na sua origem parecia um confeito: uma bolinha achatada de papel que lembrava uma balinha de açúcar. Rapidamente se modificou e se transformou em rodelinhas de papel de várias cores.

 

Ambos, confete e serpentina, eram armas da folia carnavalesca europeia que chegaram rapidamente ao Brasil. Em 1894 já eram usados nos corsos. Estes eram carros decorados, também importados da tradição dos europeus. Desfilavam pelas avenidas carregados  de foliões. Os jornais da época saudaram o confete e a serpentina como “expressões civilizadas de brincar o Carnaval”. Isso porque antes o que os foliões jogavam uns nos outros era farinha, água e até lixo. Um horror! 

 

As batalhas de serpentinas e confetes eram mesmo muito mais limpas e higiências.  Das ruas, saltaram aos salões. 

 

 

Curiosidade

 

O nome serpentina tem a ver com serpente. E a palavra confete se origina de confeito, balinha de açucar