Morreu Sérgio Menezes, coordenador de ouvidoria da Prefeitura de Franca


| Tempo de leitura: 3 min
Sérgio Menezes foi  sepultado no Jardim das Oliveiras às 14 horas  do dia primeiro de janeiro
Sérgio Menezes foi sepultado no Jardim das Oliveiras às 14 horas do dia primeiro de janeiro
Morreu às 14h30 horas do dia 31 de dezembro, na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital São Joaquim, de Franca, o ator e autor de teatro, político, ex-diretor de Cultura da Feac (Fundação de Educação, Arte e Cultura) e atual chefe do setor de Ouvidoria da Prefeitura de Franca, Antônio Sérgio de Menezes.
 
Sérgio tinha 62 anos. Segundo sua família, após completar aniversário em agosto, começou a queixar-se de algumas dores pelo corpo. Submeteu-se a exa-mes e teve constatada a necessidade de submeter-se a uma cirurgia de urgência no cérebro, para prospectar uma formação tumoral. O ato cirúrgico foi realizado dia 8 de outubro e, como conta a família, foi coroado de êxito. Sérgio estava lúcido, falante e animado, mas houve confirmação de câncer e previsão de início imediato de aplicações de rádio e quimioterapia.
 
Ainda durante o período de permanência na UTI, nova complicação - hemorragia cerebral - e nova passagem pela mesa de cirurgia. Entrou em coma e assim permaneceu por 23 dias. Poucos dias antes do dia 31 do mesmo mês - data de aniversário de seu casamento - teve acentuada melhora e foi transferido ao quarto. Estava animado e feliz. ‘São coisas que a gente não entende, mas exatamente no dia em que completamos 33 anos de casamento, ele conversou comigo como podia - estava entubado -, e foi muito bom. Até assistimos televisão juntos’, disse Marlene Ferreira de Menezes, sua mulher. 
 
A melhora animou o casal e a família começou a se preparar para recebê-lo de volta em casa, mas, de novo, a alegria se tornou tristeza: trombose num dos braço e início de pneumonia. Sérgio voltou à UTI. O estado geral de seu organismo se complicou. Novos e-xames demonstraram que o foco do câncer que o atingiu era o rim, que entrou em falência. No dia 31, o sentido óbito.
 
Antônio Sérgio Menezes era filho de Olívio Tomé de Menezes (falecido) e Alice Augusta dos Santos Menezes. De seu casamento com Marlene, três filhos: Tatiana, casada com Denilson Carvalho (Sérgio aguardava ansiosamente a chegada de Pedro, esperado por Tatiana para o final deste mês de janeiro, e já o chamava de Pedrão com seu jeito bonachão de ser), Thiago Antônio e Thales, casado com Marilane.
 
Homem de mil funções e vocações, foi assessor legis-lativo por 15 anos do ex-de-putado estadual Milton Baldochi e do ex-deputado federal Airton Sandoval por seis anos. Paralelamente vice-presidiu a Cotaesp (Confederação do Teatro Amador do Estado de São Paulo). Participou, como ator, das peças ‘Reino Unido’, ‘Transe’, ‘O Jogo da Verdade’ e ‘Anais Nin’. Organizou e e-xecutou, em Franca, um Festival Nacional de Monólogos. Presidiu a Fetamp (Federação do Teatro Amador do Nordeste Paulista) integrando grupo que, alguns anos depois, ocuparia cargos de destaque na administração municipal —Sidnei Rocha como prefeito, Reginaldo Emídio como assessor de gabinete e gestor da Feac, José Paschoal Ribeiro como chefe de gabinete de Sidnei e, atualmente, no setor de trânsito do município. Sérgio, veia artística e muito gosto por eventos populares, ocupou a direção de Cultura da Feac. Há dois anos respondia pela diretoria de Relações Públicas e pela coordenação da Ouvidoria do gabinete do prefeito Alexandre Ferreira. Foi ainda, coordenador regional do Sisem (Sistema Estadual de 
 
Marlene fala do marido e companheiro com emoção e reconhecimento. ‘Ele foi um marido presente, pai amoroso e atento, amigo de seus amigos. Aliás, sua capacidade de relacionar-se bem com as pessoas era grandiosa. Ensinou a todos nós, especialmente aos fi-lhos, o valor da família e da necessidade de sempre estarem juntos e unidos para sobrepujar quaisquer pro-blemas. Vamos sentir muito sua falta e liderança.’
 
O corpo foi velado no São Vicente de Paulo. A cronista social Patrícia, deste Comércio, usou da palavra para ‘saudar a memória do homem público que sempre atendeu pessoas com educação, sinceridade e vontade de acertar; e do amigo leal, com quem sempre se podia contar’. O sepultamento, com serviços da Funerária Nova Franca, aconteceu no Cemitério Parque Jardim das Oliveiras, dia primeiro de janeiro, às 14 horas. 

Fale com o GCN/Sampi!
Tem alguma sugestão de pauta ou quer apontar uma correção?
Clique aqui e fale com nossos repórteres.

Comentários

Comentários