Janelas para o passado: resgate de imagens de uma antiga Franca


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Exposição resgata imagens de uma antiga Franca e as recria no presente sob o mesmo ângulo e em cores
Exposição resgata imagens de uma antiga Franca e as recria no presente sob o mesmo ângulo e em cores
A partir desta sexta-feira, 5, quem transitar pelo hall de entrada do Teatro do Sesi irá se deparar com mais de 40 fotos da exposição Franca antes, Franca depois, que explora locais conhecidos da cidade em imagens antigas e atuais, abrindo uma interessante janela de comparação entre o passado e o presente. A exposição é aberta ao público e seguirá até o dia 19 de dezembro, de forma gratuita.
 
De acordo com Dijalvo Braga Filho, integrante do grupo Apaixonados de Franca - responsável pela criação da mostra - a ideia surgiu há cerca de três meses e requereu uma união de forças para que fosse possível realizar um verdadeiro trabalho de pesquisa e ‘garimpo’ de imagens. ‘Buscamos essas fotos antigas no Acervo Municipal e também com pessoas que cultivam a memória de Franca. Eu mesmo sou um memorialista: tenho em casa cerca de 1,7 mil fotos antigas da cidade’, disse o representante comercial.
 
Após a busca pelo material de outrora, uma segunda união de forças foi necessária para que novas imagens dos velhos locais fossem feitas sob o mesmo ângulo, contrastando em muitos momentos o preto e branco do registro antigo ao colorido do atual. Nesta tarefa, os principais nomes engajados foram Marcelo Fradim, Renato César e o próprio Dijalvo, todos integrantes do Apaixonados por Franca e que assinam a mostra. ‘Temos um material com mais de cem fotos! A ideia é que parte fique no Sesi por um tempo enquanto a outra deve rodar a cidade. Uma pequena mostra pode ser vista atualmente na Padaria Estrela’, disse Dijalvo.
 
Sobre os locais retratados, as imagens trazem locais comuns ao cotidiano dos francanos. Praças do Centro, avenidas essenciais e estabelecimentos comerciais que já integram o folclore da cidade são encontrados na exposição Franca antes, Franca depois. ‘Focamos muito nos espaços públicos’, disse Dijalvo. ‘Temos fotos da Estação na época da ferroviária; da Praça Barão de Lucas, onde está o Magazine Luiza; do Atacadista Bittar, próximo ao terminal de ônibus; da avenida Champagnat, de quando ela ainda era a ‘avenida dos coqueiros’; das avenidas Presidente Vargas, Brasil, Castelinho e muitos outros locais.’

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