A advocacia, a Unifran, a Libertas, de São Sebastião do Paraíso e a música de Franca estão de luto. Morreu na madrugada de ontem, aos 43 anos, Paulo Agesipolis Gomes Duarte, o Paulinho Duarte, vítima de trágico acidente automobilístico ocorrido na rodovia Cândido Portinari, imediações do posto de polícia rodoviária da cidade de Brodosqui (SP). Segundo informações da família, ele voltava de São Paulo depois de mais uma quarta-feira de estudos na pós-graduação da PUC (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo). O desastre ocorreu por volta de 2h30.
Paulinho era filho do casal Paulo Duarte e Zuleika Maria Gomes do Nascimento (já falecidos) e irmão de Lívia (casada com Hélio Aurélio Franchini), Flávia (casada com Eduardo Vila), Cíntia, Cidália (casada com Maurício Arruda), Nelê Nakao e Joaquim Neto. Deixou, viúva, Cássia Essado, e um filho de sete anos, André.
Fez seus estudos fundamentais e médio no Pestalozzi e formou-se bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Franca. Montou sua banca de advocacia e dedicou-se também à docência de Direito Empresarial na Unifran (Universidade de Franca) e na Libertas Faculdades Integradas de São Sebastião do Paraíso (MG).
Segundo seu amigo e parceiro Téti Brigagão, a vocação de Paulinho à ciência jurídica definia seu projeto de profissionalização irrestrita no campo do Direito. ‘A pós que decidiu fazer na PUC, em São Paulo, demonstrava isso.’ No entanto, grande talento para a música, jamais se afastou da área. Téti e ele foram companheiros da escola Pestalozzi. Lá, em 1989, ele na bateria, e o amigo ao violão, tocaram pela primeira vez juntos. Nunca pararam. Foram mais de vinte anos aproveitando cada momento livre para para amadurecer a parceria que rendeu dois CDs gravados e lançados, além de centenas de apresentações profissionais no eixo Franca-São Paulo.
Estavam terminando mais um disco. Téti disse que, semana passada, ‘Paulinho me cobrou o final da masterização e preparação do lançamento. Estávamos felizes por mais um trabalho já que para nós, a música sempre foi atividades prazerosa e rentável. Em várias etapas de nossa caminhada, nossos ganhos nos ajudaram a alavancar os projetos profissionais que, na área de administração de empresas eu, e na advocacia, ele, praticávamos.’ O disco novo, finalizou Téti, ‘será finalizado em homenagem à memória de meu amigo, quase irmão e companheiro. Seja lá onde estiver, tenho certeza que vibrará, como sempre vibrava, por novo desafio vencido.’ A colunista Lúcia Brigagão, em seu texto de hoje neste Comécio, aborda também a morte de Paulinho Vilhena.
A família, abatida pela tragédia, confirmou velório do corpo no São Vicente de Paulo e sepultamento, às 10 horas de hoje, no Cemitério da Saudade.
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